Voltou andar o processo de licenciamento do Projeto Santa Quitéria, no Ceará, o que é maior empreendimento de exploração de urânio do Brasil.
Nesta nova etapa de análises, as audiências públicas ganharam aval do Ibama. Os debates serão desdobrados nos próximos três meses e prometem ser intensos.
O Projeto prevê um investimento de R$ 2,3 bilhões e a geração de 11 mil empregos p’ra exploração de uma expandida reserva de urânio alinhado ao fosfato, matéria-prima na indústrias de fertilizantes e rações.
Movimentos sociais, indígenas e pesquisadores vêm lutando contra o projeto. O coletivo já constatou risco de contaminação radioativa, lives sobre o tema, passeatas e foram até o gabinete de deputados se posicionar contra o plano.
No entanto, o governo Jair Bolsonaro (PL), tem a mineração de urânio em sua lista de prioridades. Em 2019, seis usinas nucleares começaram ser construídas até 2050, num investimento de R$ 30 bilhões.
O projeto de Angra 3 foi resgatado. Recentemente, Thiago Barral, presidente da EPE (Empresa de Planejamento Energético), defendeu o uso de pequenos reatores para ajudar a transição energética no país.
Segundo Rogério Mendes Carvalho, diretor de Recursos Minerais da INB, o projeto vai expandir um tanto a produção de urânio no Brasil. A estimativa é de 2.300 toneladas de concentrado por ano, 3x mais que a demanda nacional.
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