Tailândia inaugura a primeira clínica oficial de cannabis medicinal

No país do Sudeste Asiático, é inaugurada a primeira clínica do governo que funde maconha medicinal e medicina tradicional

Centenas de pessoas fizeram fila aguardando a abertura do primeiro estabelecimento no país onde a maconha medicinal é distribuída. A clínica do governo fornece cannabis sem nenhum custo para pessoas que sofrem dos efeitos colaterais do tratamento do câncer e que estão ligadas ao programa.

O ministro da Saúde da Tailândia, Anutin Charnviralkul, disse ao Ministério sobre a inauguração da clínica. “Lutamos pela melhor saúde dos cidadãos tailandeses e por melhores oportunidades econômicas”. E ele acrescentou: “Esta é uma clínica piloto, porque não podemos produzir médicos suficientes com experiência em maconha”.

A clínica oficial e piloto, sediada no Ministério da Saúde Pública, espera atender entre 200 e 300 pacientes diariamente. “Hoje marca o começo”, disse o ministro da Saúde, Anutin, no lançamento da clínica de Bangcoc. “Lutamos pela melhor saúde dos tailandeses e por uma economia melhor”.

Distribuição gratuita para doenças graves na clínica do governo
Já existem cerca de 25 clínicas de cannabis conectadas a hospitais gerais em todo o país, mas, ao contrário da clínica piloto recém-lançada, elas operam apenas alguns dias por semana devido à falta de pessoal especializado.

O óleo de cannabis é distribuído gratuitamente para certas doenças como o câncer na clínica oficial. É apresentado em frascos de 5 a 10 mg. Também é dispensado para outras condições ou tratamentos, como esclerose múltipla, insônia, enxaqueca e muito mais.

Tailândia e com a inauguração da clínica de cannabis medicinal, ela se destaca como um país pioneiro no sudeste da Ásia com o uso medicinal da planta. Longe vão os anos em que o único uso, consumo ou transporte de cannabis foi punido com duras penas.

Também com essa iniciativa, o governo tailandês quer disputar com outras nações que também optaram pelo uso medicinal da maconha. No ano passado, a Tailândia removeu extratos de cannabis e cânhamo de sua lista de narcóticos e propôs um projeto de lei que permitiria que cada família cultivasse seis plantas de cannabis.

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Jac Jannie

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