
Tico Santa Cruz compartilhou em suas redes sociais que está iniciando uma nova fase em seu tratamento para a ansiedade e a insônia. Após quase duas décadas usando medicamentos controlados, o vocalista do Detonautas decidiu adotar a terapia à base de cannabis com o intuito de interromper o uso de tarja preta.
Em sua conta no Facebook, o músico falou sobre seu histórico de saúde e como optou por iniciar o tratamento com o óleo de maconha, após uma consulta com um renomado médico da área.
“Quero compartilhar com vocês uma escolha que fiz para esse momento da minha vida em que estou me organizando mentalmente, profissionalmente, familiarmente, em suma: colocando tudo no seu devido lugar com suas respectivas demandas e atenções de forma que possa buscar uma qualidade de tempo e de ação melhor”, inicia o relato.
E continua explicando sua condição: “Tenho um quadro de ansiedade e insônia, que já identifiquei desde que tinha vinte e poucos anos e que obviamente já me trouxeram inúmeros problemas. Faço terapia desde os meus 24 anos, há um ano comecei com a psicanálise que atua de forma diferente da cognitiva comportamental — e sei que todas as etapas que vivi com auxílio das profissionais que me atenderam para tratar minhas emoções foram fundamentais para que pudesse ter mais clareza, como acredito que estou tendo agora”.
Tico fala então sobre o tratamento que faz com os medicamentos prescritos. “Faço uso de remédios controlados há pelo menos uns 20 anos e isso me ajudou em diversos aspectos, mas também existem efeitos colaterais que precisam ser acompanhados e solucionados. A privação de sono pra qualquer pessoa é algo muito prejudicial, pra quem trabalha com a voz, determina muitos fatores que podem incluir prejuízos imensuráveis. Isso sempre foi acompanhado por profissionais especializados em suas respectivas áreas”, explanou.
Na sequência, o músico fala sobre sua experiência com o uso de substâncias: “Sempre tive exercícios físicos na minha rotina, não fumo cigarro, meu consumo de álcool já passou por diversas fases, mas em nenhuma delas me impossibilitou de colocar em prática meus compromissos e nem trouxe danos à minha saúde. Quando percebia que havia um princípio de exagero, imediatamente interrompia drasticamente a utilização. Minhas experiências com outras substâncias foram absolutamente controladas e conscientes, de forma que zelar pela minha saúde física e mental sempre foi o ponto número 1 do meu manual de sobrevivência”.
As considerações de Tico foram para elucidar sobre sua tomada de decisão pelo tratamento canábico. “Por que esse preâmbulo? Por que ontem estive com o Dr. Eduardo Faveret, psiquiatra, neurologista, renomado pesquisador do canabidiol, para uma consulta, na intenção de buscar um tratamento diferente para essas questões que me afligem e tive uma aula sobre as propriedades medicinais da cannabis ou da maconha, para que a gente deixe claro do que estamos falando e derrubemos os preconceitos, e optei por iniciar o tratamento com o óleo extraído da planta, que tem centenas de utilidades e funções medicinais importantíssimas”, revelou o cantor.
“Fiz meu cadastro na Anvisa, para ter o direito legal de portar o óleo, e hoje iniciei meu processo com as gotinhas recomendadas pelo especialista. Digo isso porque sei que muita gente toma remédios sem receita médica, usa medicamentos tarja preta sem consultar especialistas, e até no universo da cannabis, também faz experiências sem entender de fato o que pode ajudar e o que não serve pra nada”, ressaltou.
Por fim, Tico afirma que decidiu fazer o tratamento com a cannabis para tentar interromper o uso das drogas prescritas controladas e obter uma “condição mental e emocional melhor”.
A estratégia do músico de sair dos medicamentos tarja preta através da cannabis, que tem se mostrado um tratamento seguro e com poucos efeitos colaterais, é embasada por um corpo crescente de estudos científicos que apontam para os benefícios clínicos da maconha na redução do uso de drogas prescritas.
Um estudo publicado na revista Medical Cannabis and Cannabinoids revelou a maioria (65%) dos pacientes reduziu ou eliminou a ingestão de pelo menos um medicamento prescrito após obter ser registro de cannabis medicinal no estado da Flórida (EUA).
Os pacientes relataram redução da dependência de opioides (18%), ansiolíticos (18%) ou antidepressivos (15%) — além disso, os pacientes relataram substituir AINEs e soníferos pela maconha. Mais de 80% relataram ainda que a cannabis forneceu uma “boa quantidade” de alívio para seus sintomas.
Ainda outro estudo, publicado na Health Economics, constatou que houve uma redução na demanda por medicamentos prescritos e nos custos dos programas de saúde estaduais nos estados americanos que legalizaram a maconha.
Os pesquisadores descobriram que o volume de prescrições de drogas indicadas para dor, depressão, ansiedade, sono, psicose e convulsões diminui significativamente quando os estados legalizam a cannabis para uso adulto.
Uma outra pesquisa, realizada pelo Departamento de Saúde de Nova York e divulgada na JAMA Network Open em janeiro, revelou que pacientes com dor crônica reduziram pela metade o uso diário de opioides prescritos após oito meses de utilização da maconha para fins terapêuticos.
Vídeo complementar:
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Se já fumar é bom, com o oleo é só o tchan rsrs #luzpranos
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Que nossa santa cannabis no tempo de Deus possa ter o devido valor reconhecido e o mérito por todos anos de atraso em regreesso deste desgoverno ! Luz p’ra nós 🙏⚛️💥⚠️✅