Um grande número de trombetas de latão foram achadas em meio aos destroços de um veleiro naufragado no século XVI no mar da Croácia. Os instrumentos naquela época eram muito raros e caros, segundo informou em 9 de julho o Centro Internacional de Arqueologia Subaquática em Zadar.
Fragmento bem conservado de trombeta que revela as inscrições. — Foto: International Centre for Underwater Archaeology in Zadar.
Arqueólogos subaquáticos encontraram pequenas inscrições que podem indicar que os instrumentos foram produzidos nas cidades de Estrasburgo, na França, e em Leiden, na Holanda.
O veleiro afundou na área do Cabo de Kamenjak após ter sido pego por uma repentina tempestade. A análise da carga e de outros detalhes sugere que a embarcação pode ser de origem holandesa.
O veículo realizava rotas comerciais entre Leiden, na Holanda; Veneza, na Itália; e Istambul, na Turquia.
No total, 10 trombetas estavam sendo transportadas pela embarcação, todas dividas em pedaços. A mais bem conservada apresentava a inscrição “LVGDVNY BATAVORVM”, que corresponde ao nome latino de Leiden.
Objeto encontrado nos mergulhos. — Foto: International Centre for Underwater Archaeology in Zadar.
Até agora, não existia no mundo uma única trombeta preservada que fosse conhecida como vinda da cidade holandesa ou de Estrasburgo. “Há menos de dez trombetas do século 16 em museus famosos em todo o mundo”, afirma Luka Bekić, especialista do Centro Internacional de Arqueologia Subaquática de Zadar, ao site Heritage Daily.
Além disso, o veleiro levava vasos de cerâmica, vidros coloridos, miçangas e tigelas de vidro vermelho. A estrutura de madeira do veículo está sendo estudada por arqueólogos em colaboração com a Unidade de Intervenção da Polícia da cidade de Pula, na Croácia, e colaboradores da Eslováquia, Alemanha, Eslovênia e Espanha.
Também foram identificadas no naufrágio partes de equipamentos navais, como roldanas de madeira e cabos, além de três canhões ingleses. Estes canhões permanecerão no local enquanto a equipe planeja a melhor forma de içá-los e guardá-los com segurança.
O local do naufrágio está sendo mapeado usando técnicas de fotogrametria, que extraem informações sobre o relevo e as dimensões locais, para criar um modelo digital 3D.
“Hoje, podemos criar um modelo fotogramétrico usando métodos digitais, o que encurta o tempo de mergulho e permite a documentação precisa do segmento do local que estamos investigando, dando-nos, em última análise, uma imagem completa do local”, explica o arqueólogo subaquático Roko Surić.
Fonte: revistagalileu.globo.com
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