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Criadas pelo arquiteto Kongijan Yu, as regiões funcionam como esponja para a água da chuva e podem ser um caminho para adaptação às mudanças climáticas.
Se as chuvas serão mais presentes do que nunca no dia a dia das cidades, como fazer para que as enchentes e suas consequências também não sejam parte do cotidiano? A resposta do urbanista e arquiteto chinês Kongijan Yu é transformar a cidade em um espaço que consiga absorver e escoar água, exatamente como uma floresta. Esse é o conceito de cidade-esponja.
Longe de ser aplicado em uma cidade inteira, o conceito, na verdade, se traduz em espaços capazes de captar a água da chuva de maneira natural e usável. Responsável por arquitetar parques e áreas urbanas verdes, Yu consegue em seus projetos absorver cerca de 70% das águas de chuva das cidades, o que é bastante, lembrando que a China está em uma região que recebe as temidas chuvas de monções.
Com foco em sustentabilidade e a total conexão do planejamento urbano com a natureza, o arquiteto tem uma visão de que as enchentes devem deixar de assustar as cidades. “As enchentes não são inimigas. Podemos ser amigos das enchentes. Nós podemos fazer amizade com a água”, disse ele, em entrevista ao World Economic Forum.
Cidade-esponja: sinuosa como um rio
A ideia da cidade-esponja começa e termina com a água. Antes de planejar um espaço urbano para evitar enchentes, é preciso pesquisar qual era o caminho natural da água naquele solo, antes mesmo de a cidade existir. Por isso, os arquitetos e urbanistas do Turenscape, escritório de Kongijan Yu, constroem modelos a partir de dados, reconstruindo os caminhos dos rios e o curso das chuvas no ambiente. “Você não pode lutar contra a água. Você precisa deixar que ela escoe”, disse Yu à revista Época Negócios.
A construção então é feita acompanhando esse curso. Logo, ela tende a ser curva, com declives e vazões, assim como acontece na superfície de um rio. Os parques criados por Yu funcionam quase como as margens ribeirinhas: eles têm plantas locais, espaços que ficam vazios durante os tempos de seca e os que enchem nas épocas das chuvas de monções.
Um exemplo dessa adaptação está nos corredores em volta do Rio em Pujiang, província do leste chinês. O parque conta com 16 quilômetros de comprimento e fica localizado nas margens do rio que corta a cidade, o Puyangijiang. O mais interessante do projeto é que, além de conseguir incorporar a natureza dos meandros do rio e trazer as pessoas de volta para a região, ele conseguiu ajudar a despoluir as águas em três anos.
Portais:
Legal.
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Fica uma paisagem bonita. Luz p’ra nós!
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Dahora. Luz p’ra nós!
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Irada! Luz p´ra nós!
Caramba muito top!
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Sempre haverá alternativas para se viver em harmonia com a natureza, basta investimento em conhecimento de causa e atuar para que se resolva.
Luz para nós!!
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Bem interessante. Lpn!
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Criativo 👏✨
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