Uma inovação coreana de microrrobôs formigas

Crédito: Device/Yang e Won et al

Os microrrobôs magnéticos estão revolucionando a forma como pensamos sobre a medicina moderna. Estes minúsculos dispositivos poderão navegar pelos vasos sanguíneos e realizar tarefas impressionantes.

De acordo com um estudo publicado em 18 de dezembro no periódico Device pela Cell Press, pesquisadores da Coreia do Sul criaram enxames de robôs que se comportam como formigas. Eles levantam pequenos objetos e até desentopem tubos em testes, podendo se montar e se reorganizar através de um campo magnético rotativo, permitindo que realizem ações complexas.

Esses robôs têm alta adaptabilidade e surpreendem pela autonomia em suas funções. Um enxame conseguiu escalar um obstáculo cinco vezes maior que seu tamanho e se lançou em cima dele. Outro enxame, com mil robôs, formou uma jangada que flutuou na água, permitindo o transporte de uma pílula 2.000 vezes mais pesada que cada robô individual.

Crédito: Device/Yang e Won et al

O potencial da Inteligência de enxame magnético programáveis ​​produzidos em massa para execução versátil de tarefas é imenso, pois podem oferecer tratamentos futuros minimamente invasivos para artérias obstruídas e manipular amostras biológicas em condições complicadas. Eles são projetados em forma de cubo, o que proporciona mais força magnética e resistência.

Cada microrrobô possui apenas 600 micrômetros de altura e, ao serem alimentados por um campo magnético, conseguem se unir e trabalhar em diferentes configurações. A produção é feita de forma econômica e eficaz, garantindo que cada robô tenha um desempenho consistente.

Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados. Para que esses enxames sejam usados na prática clínica, é necessário aumentar a autonomia deles. Atualmente, eles dependem de controle externo e não conseguem navegar de forma independente em ambientes complexos.

É um caminho promissor, e as pesquisas continuarão a evoluir. A próxima etapa é desenvolver técnicas que permitam aos microrrobôs atuar com um nível de autonomia mais alto, guiando seus próprios movimentos em tempo real.

Fontes: SciTechDaily / techno-science.net

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