Cobra foi resgatada pelo biólogo Giba e levada para Fujama; lá, teve filhotes que foram soltos na mata em locais bem distantes de casas
Uma cobra venenosa (jararaca) ‘grávida’ foi resgatada no último dia 23 de fevereiro em Jaraguá do Sul, Norte de Santa Catarina. O biólogo Gilberto Duwe (@biologo.giba) da Fujama (Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente) fez o resgate da serpente. Na hora do resgate, a serpente se sentiu ameaçada e abriu a boca como se fosse dar o bote. (veja vídeo abaixo)
A cobra tem cerca de 1,10 m. Ela estava enrolada próximo ao tronco de uma árvore na zona rural de Jaraguá há pelo menos três dias. O morador de uma casa próxima avistou a serpente e avisou a Fujama, que foi até o local fazer o resgate.
E o mais curioso: a jararaca estava esperando filhotes. “Ela estava ali na árvore de repouso porque estava prenha”, explica o biólogo Giba, que levou o animal até a Fujama.
Alguns dias depois, a serpente acabou parindo dez filhotes, que já foram soltos, separadamente, em áreas conservadas de mata bem longe de qualquer casa, conta o biólogo.
“A jararaca-mãe não foi solta junto com os filhotes porque não há essa relação mãe e filhos. Quando uma cobra tem filhotes, cada um vai para um canto diferente. Portanto, na hora da soltura, todas foram soltas em locais diferentes”, esclarece Giba, que trabalha com resgate de animais e educação ambiental.
Sobre a gestação
A maioria das espécies de cobras botam ovos (ovíparo). Apenas no grupo das jararacas e cascavéis, elas dão à luz os filhotes já formados. O tempo de gestação varia de três a quatro meses. E o número de filhotes varia: pode ultrapassar os dez filhotes.
Sobre a jararaca
Jararaca (Bothrops jararaca). Tem o veneno potente, mas o principal motivo de estar em primeiro lugar no quesito “perigo” é o número de acidentes. No Brasil, cerca de 90% de acidentes com serpentes é com jaracara.
É um animal que acabou se adaptando muito bem à área urbana pela facilidade de encontrar alimentos: roedores. Ela pode ficar enrolada em algum canto, numa área de mata, em restos de madeira, no jardim e a pessoa acaba não percebendo que há uma cobra. Ela dá o bote para se defender.
“Não ataca as pessoas porque ela gosta, mas para se defender porque acha que a pessoa representa um risco”, reforça Giba. Mesmo assim, em cerca de 30% das mordidas não há veneno (picada seca), explica o especialista. Isto porque o veneno de todas as cobras é utilizado para caça. Exemplo: a cobra pica um roedor e quando o roedor morre ela se alimenta do roedor. “Ela prefere não gastar o veneno com pessoas para não perder a forma de obter o alimento”, complementa.
FONTE:Ndmais
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q gracinha ^^
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Lpn!
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Da hora, Lpn💜
Realmente uma beleza, mas bem longe de mim, rsrs
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Eita
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