Alguém poderia ser perdoado por pensar que, como o aliado mais próximo dos Estados Unidos, o apoio inabalável de Israel seria dado a Ucrânia.
Mas os interesses únicos de Israel na região estão forçando Jerusalém a seguir um curso que tenta evitar discussões com a Rússia e os EUA. À medida que a campanha de Putin na Ucrânia se intensifica, Israel pode se ver sob maior pressão para adotar uma postura anti-Rússia mais dura.
Embora Israel tenha votado a favor da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) condenando a invasão, ela foi precedida por um período de manobras desajeitadas dos líderes israelenses para evitar uma dura condenação pessoal à invasão de Putin. Em 24 de fevereiro, logo após as tropas russas pisarem em solo ucraniano, o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, chamou a invasão de “uma violação grave da ordem internacional” – mas não mencionou o nome de Putin.
Mais recentemente, em resposta a um ataque russo a Kiev que ocorreu nas proximidades do memorial do Holocausto em Babyn Yar, Lapid “denunciou o dano”, mas não mencionou a Rússia como o autor do dano. Enquanto isso, o primeiro-ministro Naftali Bennett, supostamente buscando desempenhar um papel mediador na crise, até agora evitou usar as palavras “Putin”, “Rússia” e “condenar” na mesma frase.
Embora tenha dito: “Estamos orando pelo bem-estar dos cidadãos da Ucrânia e esperamos que mais derramamento de sangue seja evitado”, Bennett concordou apenas em enviar ajuda humanitária – incluindo equipamentos médicos, sistemas de purificação de água, tendas, cobertores e sacos de dormir. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu ao governo israelense que forneça armas também, mas os israelenses até agora se opuseram. Na quinta-feira, o presidente ucraniano, ele próprio judeu, exortou Israel a adotar uma postura moral mais forte e ofereceu algumas palavras para Bennett: “Não sinto que ele esteja envolto na bandeira da Ucrânia”.
A hesitação de Israel sobre a Ucrânia se deve em grande parte pela necessidade de manter a cooperação diária com a Rússia na Síria. Os russos, que controlam grande parte do espaço aéreo sírio, deram a Israel ampla latitude para atacar alvos iranianos, sírios e libaneses na Síria. Eles mantém um mecanismo que evita conflitos acidentais entre as forças russas e israelenses por meio de um canal de comunicação em tempo real. Acrescente a isso a preocupação perene de Israel com o bem-estar e a segurança dos 150.000 judeus na Rússia, e o argumento a favor de manter boas relações com Putin é forte.
Fonte: CNN
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