Teoria das Cores – O Estudo da Luz

Teoria das Cores – O Estudo da Luz

A Teoria das Cores é o estudo sobre as cores, buscando compreender a natureza das cores como seu funcionamento e suas reações. Esse campo de estudo abrange a ciência, física, psicologia e espiritualidade. Muitos estudiosos buscaram compreender o funcionamento das cores como Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Goethe e muitos outros.

URL [ https://youtu.be/1l9R3uwuRBA ]

Com o passar do tempo a Teoria se tornou mais extensa e hoje compreende vários campos de observação a respeito das cores.

Os estudos incluem desde a compreensão sobre o que são as cores, como elas se formam, como acontece a interpretação da visão e do cérebro até os usos na prática e as melhores formas de aplicação.

Pra que serve?

Na teoria das cores podemos entender como a cor age no ser humano e como podemos utilizar isso a nosso favor, manipulando as cores para passar uma determinada mensagem ou transmitir determinada sensação.

A arte vai muito além do estético, podendo ser um tipo de ciência que ajuda a entender como o olho humano enxerga as cores.

Conhecer a teoria das cores é algo imprescindível para todo artista, designer, publicitário e todos que lidam com design, arte e comunicação visual.

As cores facilitam a leitura, o aprendizado e a memorização.

O estudo das cores

O pintor e cientista italiano Leonardo Da Vinci (1452-1519), em suas pesquisas e formulações retratadas no livro “Tratado da Pintura e da Paisagem – Sombra e Luz “, já afirmava que a cor era uma propriedade da luz e não dos objetos.

Mais tarde, o físico inglês Isaac Newton (1643-1727), nos seus experimentos aprofundou os estudou sobre a influência da luz do sol na formação das cores.

O experimento de Newton

Newton estudou o fenômeno da difração, que consistia na decomposição da luz solar em várias cores quando atravessava um prisma. Para fazer o experimento, ele utilizou um prisma de vidro.

Ao observar a passagem da luz do sol pelo objeto, Newton percebeu que a luz se decompunha em diversas cores, que variavam do tom violeta ao vermelho. Ele deu ao feixe de luz o nome de espectro.

O espectro visualizado por Newton é formado pela união das cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Estas são as sete cores que formam a luz do sol e o arco-íris.

Círculo Cromático

A partir dessa observação surge o círculo cromático. Ele contém doze diferentes cores, que ajudam a visualizar quais são as cores primárias, as secundárias e as terciárias que formam o espectro visível.

Círculo cromático: cores primárias (vermelho, amarelo e azul), cores secundárias (laranja, verde e roxo) e cores terciárias (vermelho-arroxeado, vermelho-alaranjado, amarelo-alaranjado, amarelo-esverdeado, azul-arroxeado e azul-esverdeado).

Branco e o preto: presença e ausência de luz

O branco e o preto (convencionalmente designados por cores) são apenas resultado da presença ou da ausência de luz. A cor branca é a luz pura, quando há uma reflexão total das sete cores.

Já a cor preta nada mais é do que a ausência total de luz, porque nesse caso as cores não se refletem, elas são absorvidas.

Quando a luz do sol incide em um objeto branco, este reflete os raios solares enquanto um objeto preto absorve todos os raios solares.

Modelo aditivo: RGB ( Red, Green, Blue )

A sigla RGB significa red, green e blue (que em português se traduz para vermelho, verde e azul). Esse modelo entende as cores como feixe de luz, e estruturaliza a formação de tonalidade a partir da mistura do verde, azul e vermelho.

Neste caso, quanto mais luz (cor) é adicionada, mais brilhante a mistura fica. Ou seja, ao misturar todas as cores, você conseguirá chegar a luz branca. Os objetos que utilizam o modelo RGB são as televisões e os monitores de computador.

Modelo subtrativo: CMYK

O modelo subtrativo é usado para a produção de artes impressas. O conceito do CMYK funciona da seguinte forma: quanto mais tinta é adicionada ao papel, mais luz é subtraída, por tanto, mais escuro ele fica.

Nesse caso a sigla CYMK significa Cyan, Magenta, Yellow e Black (ciano, magenta, amarelo e preto). A princípio o conceito, que foi teorizado por Moses Harris, tinha como cores primárias o vermelho, amarelo e azul. No entanto, isso precisou ser alterado com a chegada das impressoras, já que elas conseguiam formar uma variedade maior de tonalidades com o preto, ciano, magenta e amarelo.

Modelo de Cor: HSV (Hue, Saturação e Valor) ou HSL

Independentemente dos dois modelos de cor Aditivo e Subtractivo, toda a cor é um resultado de como os nossos olhos processam fisicamente as ondas de luz. Assim, comecemos com o modelo Aditivo claro para ver como ele se filtra no modelo Subtractivo e para ver como as tonalidades, valores e saturação interagem para produzir cores únicas.

As escalas acima ilustram o valor e as alterações de saturação de uma tonalidade da mesma forma visualmente. Esta é uma forma bastante simples de olhar para ela, mas ainda pode não ser completamente clara. Existe uma escala tridimensional mais complexa que nos permite ver como a tonalidade, saturação e valor se intersectam para criar cores: a “HSV Scale”

A escala HSV significa claramente “Hue, Saturation, Value”. Faz um trabalho melhor na explicação visual do conceito de luz, e é muito útil para compreender, pois é nele que se baseia a maioria dos selecionadores de cores digitais mais sofisticados (incluindo todo o software Adobe). Não só os designers gráficos precisam de compreender esta construção de cor, mas também os bons artistas, uma vez que a arte digital e a renderização se tornaram parte integrante dos processos artísticos.

01 – Matiz (Hue)

Matriz é o que a maioria das pessoas pensam quando usam o termo ‘cor’. Ela corresponde à sua posição no espectro. Exemplos de matizes são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta.

No HSL, o Matiz determina qual é a cor do arco-íris. É representado em 360 graus, como uma roda de cor tradicional. Uma das principais vantagens do HSL sobre a cor RGB é que as cores complementares estão localizadas em frente umas das outras, o que torna todo o sistema muito intuitivo.

Em termos científicos, matiz é a composição do comprimento de onda espectral de uma cor que produz a percepção de ser vermelho, amarelo, azul, e assim por diante.

02 – Valor ou Brilho

Valor é a relativa leveza ou escuridão de uma cor. Isto é o que se vê quando se tira uma fotografia a preto e branco. Cada cor de tubo tem um valor diferente como mostrado neste gráfico.

Quão branco ou preto é um tom de cinza. Na teoria das cores, branco e preto são diferentes níveis de brilho da mesma ausência de tonalidade. Ou seja, nenhuma cor está presente.

03 – Saturação

A saturação de uma cor é o seu grau de riqueza, intensidade, pureza ou cinzentismo. Outros termos comumente usados para saturação são intensidade ou croma.