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Realidade Virtual
Terrenos no metaverso são pedaços de terra virtuais. Plataformas que promovem experiências virtuais imersivas costumam vender zonas em seu ambiente para o público, que pode utilizar esse espaço para construir o que quiser — contanto que a construção siga as normas da empresa que regula o metaverso.
Esses terrenos não possuem uma representação física. Na verdade, os espaços são totalmente digitais e ficam hospedados em blockchain, o que os torna “tokens não fungíveis”, ou NFTs (sigla para o termo em inglês “non-fungible tokens”). As moedas utilizadas nas negociações dos terrenos também são virtuais e variam conforme a plataforma.
As um “novo capítulo”, conforme afirmou Mark Zuckerberg, da Internet, ficar de fora desse ambiente representa, para as marcas, perder oportunidades de visibilidade. Antes mesmo de o conceito de metaverso ser apresentado pela Meta, empresas e artistas já realizavam eventos em plataformas interativas para alcançar usuários. Em 2020, o cantor Travis Scott apresentou-se virtualmente no jogo “Fortnite”. O show de música foi transmitido para mais de 14 milhões de usuários — sendo 12,1 milhões de jogadores simultâneos no game, segundo dados da Epic Games, e mais dois milhões de espectadores na Twitch e no YouTube.
Além disso, em 2006, época em que o Second Life era a máxima representação de experiências imersivas em plataformas virtuais, empresas como Adidas e Nissan já buscavam investir em espaços no mundo digital. Isso porque, para as marcas, comprar um terreno no metaverso significa também comprar um espaço de publicidade – assim como as redes sociais o são atualmente. A Decentraland, uma das plataformas de metaverso mais conhecidas, já recebeu investimentos de big techs como a Samsung.
Diferente das marcas, o que motiva um usuário comum a investir no metaverso é a possibilidade de valorização desses terrenos virtuais. Segundo a MetaMetric Solutions, empresa fornecedora de dados e estatísticas acerca do metaverso, as vendas de terrenos virtuais nas principais plataformas de metaverso movimentaram cerca de U$ 501 milhões (R$ 2,5 bilhões, na cotação atual) em 2021.
À medida que o metaverso se populariza, o interesse em terrenos virtuais cresce. Em alguns casos, zonas adquiridas diretamente pelas plataformas que regulam o metaverso podem ser vendidas por valores até três vezes maiores do que o preço inicial. A expectativa de especulação imobiliária virtual atrai a atenção de investidores que buscam lucrar nesse mercado.
Assim como um imóvel no mundo real pode valorizar por diversos motivos, terrenos vendidos no metaverso também seguem essa lógica. A realização de eventos, a escassez de terras e a possibilidade de criar negócios lucrativos no mundo digital estão entre os fatores que incentivam a compra de terrenos virtuais e, assim, os valorizam.
Principais plataformas de metaverso
Apesar de o metaverso proposto por Zuckerberg ainda não estar pronto, a ideia de promover experiências imersivas em um mundo digital existe há muito tempo. Jogos como Roblox, Second Life e até mesmo o Minecraft aplicam essa ideia há anos. Atualmente há duas plataformas que são as maiores referências de metaverso: Decentraland e The Sandbox.
Decentraland é um jogo 3D desenvolvido na blockchain Ethereum e disponível para Windows, macOS e Linux. A plataforma permite que os usuários possuam terrenos virtuais, participem de jogos play-to-earn, criem suas próprias construções e explorem o mundo oferecido pelo jogo. Decentraland possui uma economia própria, e todas as suas transações são realizadas com criptomoedas Ethereum (ETH) e MANA, as quais podem ser adquiridas em tarefas dentro do jogo ou compradas diretamente com moedas convencionais.
Além de ser uma das plataformas de metaverso mais populares, a Decentraland também é conhecida por movimentar grandes valores em transações. Em 2021, um terreno lá existente foi vendido por 618 mil MANA para uma empresa chamada Tokens.com. Na época, esse valor equivalia a US$ 2,4 milhões – quase R$ 12,5 milhões em conversão direta. A compra foi realizada no marketplace OpenSea e colaborou para a valorização da moeda da plataforma.
The Sandbox também está no pódio dos metaversos mais conhecidos e utilizados. O jogo é um mundo virtual multiplayer também desenvolvido na blockchain Ethereum. Na plataforma, é possível construir e modificar estruturas, socializar com jogadores e produzir e vender itens próprios no marketplace do jogo. A economia do The Sandbox gira em torno das moedas virtuais Ethereum (ETH) e SAND, que podem ser compradas por moedas convencionais ou adquiridas com vendas no marketplace.
O que diferencia The Sandbox é a forte inspiração em Minecraft. Além disso, a plataforma foi desenvolvida inicialmente para o cenário de dispositivos móveis. The Sandbox pode ser baixada na Steam, e também está disponível para download em celulares Android e iPhone (iOS).
Quanto custa um terreno no metaverso?
O valor de um terreno no metaverso depende de diversos fatores. No OpenSea, um dos principais mercados de criptoativos, é possível encontrar terrenos virtuais da Decentraland por valores que vão desde 50 Ethereum — que equivalem a US$ 63 mil (R$ 330 mil, na cotação atual da moeda) — a 2 mil Ethereum — cerca de US$ 2,5 milhões (R$ 13,1 milhões, na cotação atual). Assim como na vida real, esses valores podem variar conforme a localidade do terreno, tamanho e qualidade do local.
Como comprar um terreno no metaverso?
Criar uma carteira virtual e adquirir criptomoedas é o primeiro passo para comprar um terreno no metaverso. As criptomoedas mais comuns são a Ethereum (ETH), MANA e SAND (criptomoeda da The Sandbox). No entanto, é importante se atentar a quais são as moedas aceitas na plataforma de metaverso escolhida.
Após criar a carteira e adquirir as criptomoedas, o próximo passo é acessar o marketplace. Ainda no exemplo da Decentraland e The Sandbox, esses jogos possuem os próprios mercados, nos quais é possível comprar os terrenos virtuais diretamente da plataforma.
Outra forma de adquirir terrenos é por meio de sites que comercializam criptoativos como moedas e NFTs — o OpenSea é um bom exemplo. Após definir o marketplace, basta escolher o lote que deseja comprar, cadastrar sua carteira digital e efetuar a compra.
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Fonte: CNET, CNBC, Decentraland, Infomoney, Medium
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Depois vai ficando popular, igual pc e celulares…
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