5 animais peculiares que vivem no deserto

Imagina só viver em um lugar onde os dias possuem temperaturas escaldantes, as noites são frias de doer, e obter água é uma tarefa extremamente árdua. Não parece nada confortável, não é mesmo? Mas é assim que vivem diversas criaturas que se adaptaram ao longo dos anos para morar no deserto.

Os desertos não são exatamente lugares fáceis para se chamar de lar, mas muitos dos animais mais peculiares do mundo tiveram que aprender a viver dentro desse habitat extremo e é sobre elas que nós falaremos hoje. Veja só essa lista que nós separamos com cinco dos animais mais bizarros que vivem no deserto e como seus corpos foram moldados para isso!

Feneco

O feneco, ou raposa-do-deserto, é uma das criaturas mais adoráveis que podemos encontrar nesse tipo de habitat. Esses pequenos canídeos são menores que os gatos domésticos, medindo em média 40 centímetros de comprimento — sem contar suas caudas —, com orelhas enormes que podem crescer até 15 centímetros de comprimento.

Essas orelhas gigantes, inclusive, são usadas para dissipar o calor do deserto e ouvir as presas sob a areia. Quando um feneco capta o movimento de roedores, insetos ou pequenos animais, usam suas quatro patas para cavar na areia e conseguir se alimentar nesse ambiente hostil.

Escorpião-peludo-do-deserto

Entre todas as espécies de escorpiões que vivem nos desertos, o escorpião-peludo-do-deserto talvez seja a mais impressionante de todas. Medindo entre 10 e 17 centímetros, essas criaturas se tornaram os maiores escorpiões da América do Norte. Eles possuem uma coloração verde-oliva, mas vale ressaltar que também brilham sob a luz ultravioleta.

Esses animais possuem uma reprodução bastante agressiva, com os machos potencialmente sendo mortos pelas fêmeas após a cópula. Normalmente, as mamães escorpião dão à luz até 35 filhotes e cuidam deles até que sejam grandes o suficiente para caçar por conta própria.

Besouro de ferro

Com uma coloração azul completamente chamativa, o besouro do deserto possui uma carapaça feita para reter o máximo de umidade possível no deserto seco de Sonora. Essas criaturas são conhecidas por seu exoesqueleto extremamente resistente, o que pode impedir até mesmo que sejam esmagados ao serem pisados acidentalmente por humanos.

Quando se sentem ameaçados, os besouros de ferro rolam e se fingem de morto, o que muitas vezes facilita para escaparem de predadores. Por fim, eles se alimentam principalmente de plantas e matérias orgânicas em decomposição, sem precisar tomar água para sobreviver.

Morcego-orelhudo

Encontrados principalmente no norte da África e no Oriente Médio, o morcego-orelhudo está longe de ser um animal bonito. Essas bizonhas criaturas se alimentam principalmente de escorpiões, lutando contra os aracnídeos venenosos até que eles se rendam.

Um fato curioso é que um morcego-orelhudo pode tomar várias ferroadas sem se incomodar no processo. Por fim, também utilizam uma espécie de ecolocalização para encontrar presas terrestres no deserto.

Diabo-espinhoso

Esses lagartos são criaturas encontradas apenas na Austrália. Medindo cerca de 21 centímetros de comprimento, eles são cobertos por espinhos afiados que servem como defesa contra predadores.

Além disso, esses animais são conhecidos por apresentar uma cabeça falsa — que nada mais é do que uma protuberância na região do seu pescoço. Quando ameaçados, um diabo-espinhoso costuma abaixar sua cabeça real e apresentar sua cabeça falsa como isca, que costuma ferir os predadores e aumentar suas chances de sobrevivência.