Nesta quinta-feira, 24/10, um novo estudo arqueológico foi anunciado pela Subdireção de Arqueologia Subaquática do INAH (Instituto Nacional de Antropologia do México).
Restos de um navio que naufragou há mais de 200 anos foram achados nas águas próximas de Quintana Roo, México. O flutuante possuía objetos de grande valor em seu interior e alguns objetos em bom estado de conservação grudados nos corais próximos.
Foram achados uma âncora, um canhão e um lingote de ferro utilizado como lastro – o peso colocado no fundo de um navio para que ele se equilibre na água.
O navio inglês é do final do século XVIII ou do início do século XIX e recebeu o nome de Manuel Polanco – em homenagem à pessoa que o encontrou e entrou em contato com a instituição de pesquisa.
A principal teoria sobre parte da história da embarcação é que os tripulantes fizeram um último esforço antes dela afundar, já que a âncora estava “ativa” – foi lançada ao mar com a intenção de se prender a barreira onde está localizado.
O Banco Chinchorro, o local onde foram achados os restos, é a segunda maior barreira de recifes de corais do planeta – ela era conhecida como “Quitasueños” anteriormente.
Laura Carrillo Márquez, investigadora da SAS, explicou na pesquisa que eles iniciaram com uma inspeção da área, por meio de dois mergulhos – a primeira para localização exata no GPS e a segunda para terminar a inspeção geral.
O INAH também divulgou que é complexo ainda determinar o tamanho do veleiro e seus detalhes menores – as partes encontradas estão muito destruídas e não detém nada do antigo casco.
Como curiosidade, não é a primeira vez que o pesquisador inicial, Manuel Polanco, acha naufrágios desse tipo. Nos anos 70, ele achou dois outros – batizados de 40 canhões e El Ángel, e por essa razão seu contato com os pesquisadores foi tão imediato e natural.
Fonte: revistaplaneta.com.br
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