A coruja como símbolo de sabedoria: a conexão entre Atena e a ave noturna

Na mitologia grega, a coruja, especialmente a espécie Athene noctua, também conhecida como coruja-pequena, está intrinsecamente ligada à deusa Atena, representando sabedoria, estratégia e discernimento. Essa associação remonta à Grécia Antiga, onde a ave era considerada a “ave de Atena” e frequentemente aparecia em altares e pinturas dedicados à deusa. Acreditava-se que as corujas possuíam a capacidade de pressagiar eventos, o que reforçava sua imagem como símbolo de inteligência.

A coruja de Atena tornou-se um ícone da cultura ocidental, aparecendo em moedas atenienses e representações artísticas que exaltavam a sabedoria e a visão estratégica. Sua presença nos templos dedicados à deusa e em diversos artefatos da época evidencia a importância desse símbolo na sociedade grega antiga.

Atualmente, a coruja continua a ser um símbolo de conhecimento e mistério, sendo celebrada em diversas culturas ao redor do mundo. No Brasil, por exemplo, estima-se que vivam 23 espécies diferentes de corujas, encontradas em todos os biomas do país, segundo dados do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO) em um documento para o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

Fonte: nationalgeographicbrasil.com

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Matheus Noleto

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