
A John Deere, uma das líderes mundiais em tecnologia agrícola, acredita que o Brasil pode se tornar o principal mercado global para máquinas agrícolas autônomas. A afirmação é respaldada pelo crescimento do agronegócio brasileiro e sua capacidade de produzir várias safras por ano.
Recentemente, a multinacional apresentou seus tratores autônomos de segunda geração na Consumer Electronics Show (CES 2025), em Las Vegas. Esses modelos, já disponíveis nos Estados Unidos, são esperados no Brasil em um futuro próximo.
O trator 9RX, com 830 cavalos de potência, e os tratores menores 5ML, indicam que a tecnologia avançada, que combina inteligência artificial e sensores, está pronta para revolucionar a produção rural.
O vice-presidente da John Deere, Jahmy Hindman, enfatiza que a tecnologia utilizada nos tratores foi desenvolvida com base em imagens de operações reais. No entanto, a empresa está investindo para adaptar esses modelos ao Brasil, onde as características geográficas e a demanda por eficiência são únicas. “Nos próximos dois ou três anos, espera-se que possamos implementar esses modelos no país”, revelou.
O potencial do Brasil é evidente, pois, conforme mencionado por Josh Jepsen, CFO global da John Deere, as vastas propriedades rurais brasileiras enfrentam desafios significativos, especialmente a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada.
Essa situação tende a piorar, tornando a automação uma solução viável. Além disso, a estrutura das propriedades brasileiras, muitas vezes maiores que as dos EUA, exige soluções inovadoras que ajudem os agricultores a maximizar suas operações.
Entretanto, a falta de conectividade nas áreas rurais é uma barreira que ainda precisa ser superada.
Dados recentes indicam que apenas 37,4% dos imóveis rurais têm acesso a redes 4G ou 5G. Para enfrentar esse desafio, a John Deere firmou uma parceria com a Starlink, que visa melhorar a conectividade em regiões críticas. A expectativa é que essa melhoria possibilite a operação eficiente das máquinas autônomas nos próximos anos.
Além da questão da conectividade, a adaptação da tecnologia para terrenos acidentados também está sendo trabalhada. Hindman compartilhou que a empresa está coletando dados para treinar seus modelos em diversas topografias do Brasil, permitindo que a automação funcione não apenas em áreas planas, mas também nas mais desafiadoras.
Os primeiros testes bem-sucedidos foram realizados em áreas de milho, soja e algodão, que exigem um trabalho intensivo e se beneficiariam imensamente da automação. A média de idade dos agricultores brasileiros, de 46 anos, é outro fator que pode acelerar a adoção dessa tecnologia, uma vez que as máquinas autônomas poderiam aliviar a carga de trabalho.
Em resumo, o Brasil está posicionado favoravelmente para se tornar um líder global no uso de máquinas agrícolas autônomas. Apesar dos obstáculos, como a conectividade e o terreno, as perspectivas são otimistas, e a John Deere está comprometida em adaptar suas tecnologias para atender às necessidades dos produtores rurais brasileiros.
Fonte: canalrural
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Que máquina. Luz p’ra nós
A agricultura brasileira tem muita eficiência em sua produtividade e a John Deere, que já é uma marca muito utilizada em território brasileiro, está garantindo a sua participação em maquinários autônomos. LPN
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Interessante, essa inovação no nosso pais vai dar um upgrade no setor agrícola, muito importante p’ra nós e p’ro Mundo. Luz p’ra nós!
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