
Por 334 votos a 17, a CĂąmara aprovou nesta quarta-feira o requerimento de urgĂȘncia para acelerar a tramitação do projeto que propĂ”e mecanismos para garantir direitos do livre exercĂcio de crença e cultos religiosos.
Apenas os partidos Novo e PSOL foram contra a medida, alegando que a proposta pode interferir em benefĂcios e questĂ”es tributĂĄrias.
O texto sugere, entre outras coisas, que as instituiçÔes religiosas ganhem caråter cultural.
âĂ reconhecido Ă s instituiçÔes religiosas o carĂĄter de entidade de carĂĄter cultural integrante dos grupos formadores da sociedade brasileira e responsĂĄveis pelo pluralismo da sua cultura, crenças, tradiçÔes e memĂłria nacionais, sendo-lhes garantido o acesso aos recursos previstos em lei do qual sejam beneficiĂĄrios entidades que tenham entre os seus os seus objetivos promover o estĂmulo ao conhecimento de bens e valores culturaisâ, diz um dos trechos.
Em outro trecho, fica estabelecido que âpara fins tributĂĄrios, as pessoas jurĂdicas das instituiçÔes religiosas que exerçam atividade social e educacional sem finalidade lucrativa receberĂŁo o mesmo tratamento e benefĂcios outorgados Ă s entidades filantrĂłpicasâ.
âĂs pessoas jurĂdicas eclesiĂĄsticas e religiosas, assim como ao patrimĂŽnio, renda e serviços relacionados com as finalidades essenciais, Ă© reconhecida a garantia de imunidade tributĂĄria, em conformidade com a Constituição Federal, sendo defeso toda forma de tributação que a elas recaiaâ, afirma o texto.
A proposta é de autoria do deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), que faz parte da bancada evangélica.
âEste projeto vem revestido desse objetivo de liberdade religiosa, mas traz uma sĂ©rie de medidas aqui muito preocupantes. Destaco uma delas que prevĂȘ a equiparação, inclusive para acesso a recursos pĂșblicos, das prĂĄticas religiosas Ă s atividades culturaisâ, disse Tiago Mitraud (NOVO-MG).
Segundo Mitraud, âisso quer dizer que (o projeto) vai poder permitir, no futuro, se aprovado como estĂĄ, que as organizaçÔes religiosas, por exemplo, digam que as atividades de cunho estritamente religioso vĂŁo poder ter acesso Ă Lei Rouanet e a outras medidas hoje de fomento Ă culturaâ.
âA nosso ver, isso nĂŁo tem nada a ver com o assunto liberdade religiosa e quer gerar aqui benefĂcios para organizaçÔes religiosasâ, acrescentou Mitraud.
Fonte:IG
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