Em outubro de 1874, o jovem Anders Lorange embarcou em uma viagem para a cidade de Nordfjordeid, na Noruega.
Ele foi o primeiro arqueólogo e conservador do Museu de Bergen e foi estudar alguns túmulos, mas no meio das escavações acabou revelando o maior barco viking já achado no país – agora, 150 anos depois, uma surpresa deixada pelo próprio Lorange veio à tona.
Após a escavação do arqueólogo, o sítio foi visitado poucas vezes, mas em uma investigação recente, estudiosos voltaram ao local. Quão não foi a surpresa dos estudiosos ao descobrirem várias relíquias deixadas por ele em uma garrafa: uma carta, um cartão de visitas e 5 moedas.
“É incrivelmente emocionante e surpreendente encontrar uma cápsula do tempo com uma saudação de 150 anos do nosso primeiro arqueólogo”, falou em comunicado a reitora da Universidade de Bergen, Margareth Hagen.
O que dizia a carta?
A missiva era como um relatório em que o arqueólogo descrevia o que era achado, mas revelou um detalhe curioso. “Embora Lorange fosse o arqueólogo do museu, não foi ele quem fez o trabalho de escavação”, falou Morten Ramstad, líder do projeto, em comunicado. “Os trabalhadores agrícolas locais foram responsáveis por isso.”
Isso ficou claro porque os dados escritos pelo conservador não eram muito certeiros. Além dele ignorar um vaso de bronze com restos mortais achados no local, um dos principais achados da escavação, também descreve erroneamente o número de itens, como os escudos vikings.
Além das descrições, Lorange também deixa uma mensagem em um cartão de visitas. Houve certa dificuldade em revelar o que ele queria dizer, mas logo os estudiosos descobriram que o arqueólogo não sabia escrever mensagens ruínas e que tinha a intenção de fazer uma pequena declaração de amor: Emma Gade, minha namorada. Curiosamente, ele já havia deixado uma mensagem semelhante numa escavação anterior, mas para outra mulher.
E o barco?
A embarcação, conhecida como Myklebustskipet, é a maior remanescente dos vikings já descoberta no país. Com 30m de comprimento e 4 de altura, ela já tinha mais de um milênio de idade quando foi descoberta.
Ele foi esquecido por muito tempo porque ele ficou às sombras de 2 outros barcos vikings descobertos nas décadas seguintes, melhores preservados. O Myklebustskipet, no entanto, tem algo de especial: ele foi queimado como parte de um minucioso ritual funerário, no século IX.
Isso foi importante porque ajudou a revelar detalhes sobre as cerimônias feitas por esses grupos e, em 2019, voltou a ser pesquisada para receber status de patrimônio mundial.
Fonte: veja.abril.com.br
Portais:
Luz p’ra nós✝️
Ajudem compartilhando|comentando
Luz p’ra nós!
Que interessante! Gratidão pela matéria! Luz p’ra nós!✨
Luz pra nós.
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!
Luz pra nós ✨
Escavaçoes e pesquisas em antigas embarcações vikings, mensagens e declarações em garrafa, rituais e cerimônias. Faz sentido ser patrimônio mundial. LPN✨🙏
#luzpranos
Luz p’ra nós
Luz p’ra nós!
Luz p´ra nós