Celebridades que odeiam ser famosas

Enquanto muitos são seduzidos pela vida de glamour e sonham com a fama; ser perseguido por paparazzi, perder a privacidade e não estar no controle do que as pessoas dizem ou escrevem sobre você são algumas das desvantagens de estar no centro das atenções.

Confira agora 10 estrelas que falaram abertamente sobre o “lado sombrio da fama”.

Zach Galifianakis

Zach Galifianakis afirma que a visão que as pessoas têm da fama é “burra”, e ele diz que odeia toda a atenção que recebe por sua carreira na atuação, pois prefere terminar o trabalho e ir para casa assistir TV. “Ser uma celebridade é… uma estupidez. Eu não estou interessado nisso. Eu gosto de ser ator e é isso… estou apenas sendo sincero. Prefiro fazer meu trabalho e ir para casa assistir TV ou algo assim”, disse Zach em uma coletiva de imprensa.

Megan Fox

Megan Fox acha que ser famosa é parecido com a experiência de sofrer bullying na escola. “Acho que as pessoas não entendem. Todos eles acreditam que devemos calar a boca e parar de reclamar porque você mora em uma casa grande ou dirige um Bentley. Então sua vida deve ser ótima”, disse a musa à revista ‘Esquire’. “O que as pessoas não percebem é que a fama, qualquer que seja sua pior experiência na escola, quando você estava sofrendo bullying no ensino médio, fama é isso, mas em uma escala global, onde você é criticada por milhões de pessoas constantemente”, acrescentou.

Jennifer Lawrence

Mesmo antes de ser alvo de um escândalo no qual um hacker divulgou fotos íntimas da atriz, Jennifer explicou que não conseguia se acostumar com a ideia de estar no centro das atenções. “Eu não estou de boa com ser famosa. É simples assim. Sou apenas uma garota normal e um ser humano, e não estou nisso há tempo suficiente para sentir que esse é meu novo normal. Não vou encontrar paz com isso”, afirmou a estrela em entrevista à revista ‘Vogue’.

Johnny Depp

Johnny Depp comparou a fama como a ‘viver como um fugitivo’. “Se eu quiser levar meus filhos ao shopping ou passear pela Disneylândia ou apenas andar pelas ruas, isso está fora de cogitação. Simplesmente não existe essa possibilidade… E então você começa a perceber que nos últimos 10 ou 15 anos você tem entrado em restaurantes pela porta dos fundos, correndo por pisos gordurosos, tentando chegar a algum quarto privado. Não é diferente de viver como um fugitivo”, desabafou à revista ‘Today’.

George Clooney

George Clooney não se juntou ao Twitter porque vê a plataforma como uma extensão de tudo o que há de errado com a fama. “Há um perigo real quando você é realmente famoso. Posso tomar uma bebida ou duas à noite. Eu não preciso me expor a uma situação em que posso estar bêbado, dizer alguma coisa, ir dormir e acordar de manhã com a minha carreira acabada”, disse à revista ‘Fusion’. O galã também reforçou sua opinião à revista ‘Omega’s Lifetime’, em 2012: “E a fama não é a parte boa do que eu faço para viver. A parte boa é fazer filmes. A parte desagradável é a parte da fama, se você não tomar cuidado”.

Robert Pattinson

Robert Pattinson odiava os holofotes que ganhou nos seus dias de ‘Crepúsculo’, mas, agora, as coisas mudaram. Durante o auge do sucesso da franquia, ele não podia sequer ir ao supermercado, pois tinha paparazzi constantemente esperando do lado de fora de sua casa. Em entrevista ao ‘USA Today’, em 2019, ele descreveu como a fama o tornava ‘solitário’. “É adorável lembrar dessa época agora que a ‘febre’ não é tão intensa, as pessoas se aproximam de mim com lembranças muito boas de ‘Crepúsculo’. É uma coisa fofa. Mas era assustador quando era muito, muito intenso. Agora a intensidade diminuiu e são apenas lembranças afetuosas”.

Harrison Ford

Harrison Ford odeia a fama, durante uma entrevista em 2010, ele insistiu que “não há nada de positivo em ser famoso”. “Você sempre pensa: ‘Se eu for bem-sucedido, terei oportunidades’. Você nunca imagina que o custo da fama será a perda total de sua privacidade. Isso é incalculável. É um fardo para qualquer um. Foi imprevisível e eu nunca gostei. Você pode conseguir a mesa que quiser em um restaurante, suas consultas médicas. Mas o que isso vale? Nada”, refletiu o astro de ‘Guerra nas Estrelas’.

Daniel Radcliffe

Daniel Radcliffe chegou ao panteão do sucesso quando ainda era criança ao dar vida ao bruxinho Harry Potter . Isso o levou a questionar suas próprias emoções, lidar com a perda de seu anonimato ao recorrer ao álcool para lidar com a mudança brusca de estilo de vida. “Eu não tenho Twitter e não tenho Facebook, e acho que isso facilita muito as coisas porque se você for no Twitter e contar a todos o que está fazendo momento a momento e depois afirmar que você quer uma vida privada, então ninguém vai levar esse pedido a sério”, disse à ‘Sky News’ em 2013.

Sia

A cantora e compositora estava tão decidida a não ser celebridade que passou grande parte da carreira escondendo o rosto, muitas vezes com uma peruca enorme. Em 2013, ela escreveu um artigo intitulado ‘My Anti Fame Manifesto’ (Meu manifesto Anti-Fama, em tradução livre) para a Billboard, que dizia: “Se alguém, além das pessoas famosas, soubesse realmente o que é ser uma pessoa famosa, nunca gostaria de ser famosa”. Sia explicou que estar perto de tantos colegas músicos conhecidos através de suas composições a levou a nunca querer isso para si mesma. No entanto, a cantora acabou mostrando o seu rosto por algumas vezes, especialmente nos últimos anos.

Keira Knightley

Keira Knightley disse à Variety que considera a fama “horrível” depois de ser colocada no centro das atenções devido ao seu papel como Elizabeth Swann na franquia ‘Piratas do Caribe’. “Eu não sou extrovertida, então achei esse nível de escrutínio e de fama muito difícil”, afirmou a atriz. Keira agora é muito protetora com atrizes mais jovens com quem trabalha, por conta do quão complicado pode ser o mundo para elas. “Foi traumático, mas marcou o resto da minha carreira, então, olhando para trás, eu faria algo diferente? Não, eu não faria isso porque tenho uma sorte inacreditável agora, e minha carreira está em um lugar onde eu realmente gosto, e tenho um nível de fama que é muito menos intenso”, acrescentou.