
A palavra “gambiarra” é amplamente usada no Brasil, especialmente para se referir a soluções improvisadas e muitas vezes engenhosas, embora nem sempre seguras.
O termo é frequentemente empregado no contexto tecnológico, descrevendo ajustes em circuitos elétricos, programação, hardware e até redes de internet. Mas qual é a origem dessa palavra e como ela se tornou tão popular no vocabulário brasileiro.
A origem da palavra “gambiarra”
Originalmente, a palavra “gambiarra” estava ligada à eletricidade e ao teatro. De acordo com o Dicionário Michaellis, o termo inicialmente se referia a uma extensão elétrica improvisada, geralmente composta por um fio longo com uma lâmpada na ponta, permitindo iluminação em vários locais. No teatro, as “gambiarras” eram utilizadas como refletores posicionados acima da ribalta ou no teto da plateia.
Etimologia e evolução do termo
Embora a origem exata da palavra seja incerta, existem algumas teorias interessantes. O filólogo Antenor Nascentes sugere que “gambiarra” pode vir de “gâmbia”, derivada do italiano “gamba” (perna), e o sufixo “-arra” teria um sentido aumentativo ou depreciativo, indicando algo improvisado ou fora dos padrões.
Gambiarra com equipamentos eletrônicos / Crédito: Gambiarra Favela Tech- oficina (Olabi – Flicker / reprodução)
Outra hipótese afirma que o termo surgiu das extensões de fios elétricos usadas para iluminação no século XIX. Também há uma teoria que associa “gambiarra” a “gâmbias” (pernas ligeiras), em referência a vendedores ambulantes e camelôs que precisavam de soluções rápidas e improvisadas.
Gambiarra na tecnologia
Nos dias de hoje, o termo “gambiarra” vai além da eletricidade e se popularizou no campo da tecnologia. Em programação, por exemplo, refere-se a códigos improvisados que resolvem problemas temporariamente, mas sem seguir as melhores práticas. No design eletrônico, uma “gambiarra” pode ser a adaptação de componentes para que um circuito funcione, mesmo sem a solução ideal.
Exemplos práticos de gambiarra tecnológica
. Fios desencapados e fita isolante: Uma das gambiarras mais comuns em casa é o uso de fita isolante para consertar eletrônicos, como cabos de carregadores.
. Correções improvisadas em software: Programadores frequentemente fazem “gambiarras” para resolver bugs rapidamente, sem revisar completamente o código.
. Adaptações de hardware: Colocar um cooler improvisado em um computador superaquece ou substituir um botão quebrado com um clipe de papel são exemplos típicos de gambiarras.
Assim, a palavra “gambiarra” evoluiu para descrever qualquer solução improvisada, tanto em eletricidade quanto no campo da tecnologia, e continua a ser parte importante do vocabulário cotidiano no Brasil.
Fonte: olhardigital.com.br
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Massa hehe luz p’ra nós
Gambiarra kkkk. Quanto tempo eu não ouvia falar essa palavra. Gratidão pela matéria! Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!
Luz pra nós.
A gambiarra brasileira elevou o nível além do campo da eletricidade e tecnologia. Inclui concertos rápidos, soluções domésticas rápidas e de trabalho urgentes, criatividade improvisada e até mesmo genialidades. Mas nem toda gambiarra substitui a longo tempo a boa resolução padrão, que aborda normas de segurança e técnica com mais eficiência mediante parâmetros já estabelecidos. LPN
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