Deus surpreende até os pescotapas

Não, eu não escrevi errado. Veja o fim do post.

”https://youtu.be/1DN3eWYLckQ”

Deus surpreende até os psicopatas

Por que mais que um assassino possa ser inteligente, forte, crie alto, autoconfiante, macumbeiro. Acostumado a matar sem pudor, com destreza e tranquilidade. Um belo dia quando menos esperar, uma vítima vai chegar ao absurdo para sobreviver, vai lhe surpreender completamente com vitalidade, coragem, resistência, sorte, ou determinação. 

Um elemento abstrato incontrolável está presente na vida de todos os seres vivos. É tolice não considerar isso, tanto mais quando se busca ver, viver e compreender a sob o prisma da lógica. 

Um habilidoso e experiente assassino não é onisciente, não é capaz de prever com precisão os avanços da ciência forense. É pego desprevenido  na dinâmica de mudanças coletivas.

Narrativas hegemônicas estão sujeitas a mesma condição. 

A questão da marca da mordida T. Bundy. Ele sentiu virar o jogo, e baixar a criação e confiança quando surgiu o elemento odontologia forense, que atualmente não é levado a sério, aquele tendo sido a primeira vez que surgiu em um tribunal como elemento de acusação. 

Uma época (anos 70) em que não havia câmeras de segurança, celulares, dna, impressões digitais, íris, etc.

A policia nao era conectada, pelo fato de terem como ápice da tecnologia de comunicação um telefone cebolão e proto walkie talkie, mas também pelo fato da disputa e baixo nível profissional, que até hoje atrapalha alto escalão de se conectar e trocar informações com o baixo escalão, FBI com polícias regionais, etc.

‘’Estou na posição invejada de não ter que sentir culpa nenhuma.A culpa é um mecanismo usado para controlar as pessoas. É uma ilusão. É um tipo de mecanismo de controle social e é muito prejudicial.’’ 

( abriu os braços para o juri – juri não gostou de se comparar a Cristo, pegou mal.) ( Pediu a defesa em casamento, também pegou mal. Foi condenado à morte.) 

No fim não fez diferença se era capaz de sentir culpa ou não. Foi julgado, condenado e executado como assassino pelas leis forenses comuns.

Bundy apenas confia no agente do FBI que lhe diz a verdade, que se tivesse que apertar o botão, ele iria tostar na cadeira elétrica. 

Análises psiquiátricas corroboram afirmações de Bundy de que não sentia empatia, não era capaz de amar. 

Até um demônio assassino, um psicopata dissimulado, valoriza a verdade, e não confia em mentirosos. 

Correção:

O termo que bundy ajudou a inaugurar foi ”serial killer, assassino em série.”

Incapaz de amar, mas capaz de reconhecer e preferir a verdade.

Nas últimas de suas conversas com seu agente ouvinte, em que havia confessado muitos crimes e atrocidades, eles conversam sobre Deus e religião. E naquele dia da execução Bundy tinha uma bíblia e havia lido um pouco.

As pessoas soltavam fogos do lado de fora. 

Ele diz ao agente: – Eles não vão me pegar. Se eu enfiar essa caneta na minha artéria, vai voar sangue em você, e quando eles chegarem estarei seco, não vão me levar. 

O agente responde: 

Foram 30 vítimas. Vai fazer a 31?

Não acha que tirar uma vida, mesmo que a sua, é um homicídio?

Se acha que há uma divindade lá em cima, que vai julgá-lo, acha que pode passar dos limites desse jeito?

Bundy olha e diz: – Você me pegou de novo. 

Rezaram juntos.

‘’Queremos poder dizer que podemos identificar essas pessoas perigosas. Mas o mais assustador é que não há como identificá-las. As pessoas não percebem que existem possíveis assassinos entre elas. Como viver em um mundo onde a pessoa que se gosta, admira e confia pode ser a mais perversa e cruel?’’

Se um demônio da morte do alto de sua potestade, com centenas de vítimas de baixo do nariz da lei, exercendo poder de aniquilação e terror sob todos que cruzam seu caminho, ainda pode um belo dia ‘’rodar’’, tomar um revestrez, uma invertida de modo inexplicável. Quem dirá um sujeito medíocre, morno, neutro, mediano, ordinário. 

Exemplo: Vitima do falso palestino é enterrada como morta e volta pra denuncia-lo. 

Vítimas de serial killers que conseguem sobreviver contra todas as probabilidades para denunciá-los.

Vítimas de golpistas que conseguem virar o jogo dar o troco. 

O Messias como vítima dos reis do mundo. 

homens reis sendo pegos de surpresa pelo apocalipse. 

deuses sendo pegos de surpresa pelo ragnarok. 

Vale igualmente para um homem Santo, austero, de intenções elevadas e virtuosas. 

O elemento abstrato impulsiona a sequência de desdobramentos, puxando o fio do destino de cada ser, tendo como livre arbítrio o percurso que o ser passa enquanto é puxado pelo abstrato.

Imagine você onde está, em sua singularidade. Do seu ônfalo, ou centro da torus, sai um um fio metafórico, cuja outra extremidade está conectada com Deus, na singularidade do cosmos. 

Agindo como uma espiral, o Sol negro (buraco negro alguns chamariam)  puxa todos os seres vivos através desse fio pra dentro de si.  

Se considerar a analogia multidimensionalmente, ou unidimensionalmente, sem considerar cima, baixo, pros lados, pra dentro, pra fora, o pulso do fio do destino é o fluxo da vida, o pulsar cardíaco, a respiração, o tic tac no ponteiro, a virada do ano, o nascimento e a morte. 

O que acontece nesse cenário todo, o que pensamos, o que fazemos, enquanto somos puxados é o livre arbítrio. 

Podemos escolher por onde queremos passar, mas não podemos escolher não passar. 

Até porque se fosse possível escolher ”não passar’’, e alguém o fizesse, também desaparecia o ‘’por onde’’, e nem mesmo a pergunta sobre ‘’escolher não escolher’’ terá estrutura lógica para existir. 

É um paradoxo, como muitos na existência. Um imensurável fractal de paradoxos. 

E do paradoxo se cria o movimento. 

O violeta Lúcifer é o transbordar da soma de todos os paradoxos. 

Notas:

Olhos que se escurecem e se transformam. Inquilino advogado, Falso palestino. 

A burrice abstrata do policial que pega o gênio do crime cujo nem o FBI conseguiu antecipar. 

A velhinha com cara de boazinha que enganava a todos pela capa. 

Tente não rir com esse remix

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Sobre o Autor

Rogerio Souza

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