EUA sancionam o Hamas em meio às tensões entre Palestina e Israel

Sanções norte-americanas visam o Escritório de Investimentos do Hamas, que detém ativos estimados em mais de US$ 500 milhões (R$ 2,42 bilhões).

Os Estados Unidos impuseram nesta terça-feira (24) sanções a uma autoridade financeira do Hamas e a uma rede de facilitadores financeiros e empresas que geraram receita para o grupo militante palestino, informou o Departamento do Tesouro.

As restrições econômicas visam o Escritório de Investimentos do Hamas, que detém ativos estimados em mais de US$ 500 milhões (R$ 2,42 bilhões).

“O Hamas gerou grandes somas de receita por meio de seu portfólio secreto de investimentos enquanto desestabilizava Gaza, que enfrenta duras condições econômicas e de vida”, disse Elizabeth Rosenberg, secretária adjunta do Tesouro para assuntos relacionados ao terror1sm0.

Não houve comentários imediatos do Hamas, que governa a Faixa de Gaza e é considerado um grupo terror1st4 por alguns países no Ocidente e por Israel.

Um funcionário do grupo palestino, Abdallah Yusuf Faisal Sabri, que trabalha no Ministério das Finanças do Hamas, também foi sancionado, informou a Reuters.

As restrições econômicas impostas ao grupo palestino acontecem em meio ao acirramento de tensões na Cisjordânia envolvendo Israel e Palestina.

Entre os conflitos no Monte do Templo ao longo da Páscoa, a recente ampliação de quase 4.500 casas para colonos do Estado judeu na Cisjordânia, e a morte da jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, as tensões na região atingiram um pico.

No último dia 7, o Hamas disse que fará atentados suic1d4s e “queimará cidades” se Jerusalém retomar sua política de assassinatos seletivos na Cisjordânia.

A ameaça aconteceu após as autoridades israelenses terem realizado uma série de ataques contra alvos, declarados pelo governo de Israel, como “terror1st4s”.

A constante violência ecoa cenas do ano passado, quando tumultos durante a Páscoa ajudaram a desencadear uma guerra entre Israel e palestinos em Gaza.

Fonte: Sputnik