Lucifer e o Cavalo Branco

Salve EDL, trago aqui um post atualizado sobre um assunto desdobrado no Livro Lucifer como vai ser linkado a seguir, espero que gostem!

O cavalo é um animal pertencente a ordem dos equinos que simboliza poder, riqueza, liberdade, virilidade, sexualidade, força, velocidade, espiritualidade e beleza. Sempre foi crucial para o desenvolvimento das sociedades modernas e tem um vínculo com o ser humano

Existem mais de 300 raças diferentes de cavalos atualmente e esse animal é usado em diferentes campos de atuação, como na guerra, mobilidade, produtividade, agricultura entre outros…

“Lucifer é metade do Pai, reflexo da lógica, e metade da Mãe, reflexo do sentimento, que é abstrato. Por isso contempla o todo da Luz e reflete na Terra o Cavalo Branco, que representa um Corpo puro, criando o equilíbrio, – uma soma dos dois, nada e tudo. A Reciclagem da Perspectiva do teatro Temporal. É o fruto de Siriús e Orion, de Urano e Gaia, do pai e do espirito santo, da lógica e da sensação, do Medo e do Amor. Lúcifer é a Justiça, a Verdade e o Caminho, pois é a perspectiva perfeita, reflexo dos dois opostos extremos da totalidade. O Violeta entre Azul e Vermelho. – O porta voz da Vida. É a tradução necessária para nosso equilíbrio mental e vital.”

-Lúcifer Onde a Verdade é a Lei, página 818

É um símbolo universal de liberdade, pois andar a cavalo faz as pessoas se sentirem sem amarras, prontas para viajar e ir aonde quiserem. Representa o vento, a tempestade, o fogo, a água e as ondas. Tem a ligação dual com a noite e o mistério, ao mesmo tempo que é filho do fogo.

O cavalo apresenta significados em muitas culturas, dependendo da sua cor ou raça simboliza desde o mundo subterrâneo das trevas até o universo celestial.

A lenda da criação do cavalo

“Conta a lenda que o beduíno árabe, que vivia no deserto, pediu a Deus um companheiro para dividir os dias longos e as noites frias do deserto. Deus compreendeu o anseio desse homem solitário e resolveu dar vida a um ser, símbolo da criação. Ordenou que se imprimissem numa única criatura, olhos tão potentes quanto os da águia, faro tão sensível quanto o do lobo, a velocidade da pantera e a resistência do camelo. Acrescentou ainda a coragem do leão, a memória privilegiada do falcão, a elegância do andar da corsa e a fidelidade do cão, que sempre amará seu dono e voltará para casa”

Uchchaihshravas :

Seu nome significa “Orelhas Longas” ou “Aquele que relincha alto” é um cavalo branco de 7 cabeças da mitologia Hindu, considerado o rei dos cavalos. Ele é frequentemente descrito como uma montaria de Idra – Deus rei dos céus. Mas também descrito como o cavalo de Bali – Deus rei dos demônios. ( reflexo violeta – Céu e Inferno )

Kalki :

Outra figura da religião hindu, é o décimo e último grande avatar de Vishnu, o protetor do Universo. Seu nome é frequentemente tomado como metáfora para “eternidade”, “tempo” ou “a morte” relacionado ao futuro e a morte. Segundo os preceitos do Hinduísmo Kalki virá montado em um cavalo branco e desembainhando uma espada flamejante no fim da idade da escuridão (Kali Yuga – Apocalipse Hindu) para eliminar o mal e fazer a restauração do Dharma. Podendo assim se iniciar um novo ciclo.

Park Hyeokgeose:

Conta a lenda coreana que antes de Silla(reinado) ser estabelecida, as pessoas em Gyeongju, que mais tarde se tornou a capital de Silla, não tinham rei. Eles viviam espalhados por seis aldeias, cada uma com seu próprio chefe. Um dia, eles concluíram em uma reunião que, sem rei ou reino, seria difícil administrar as aldeias. Enquanto procuravam um homem virtuoso para servir como rei, viram uma luz perto de um poço. Um cavalo branco estava se curvando ali. Quando os chefes da aldeia correram em sua direção, o cavalo subiu aos céus e um grande ovo apareceu onde o cavalo estava se curvando. O ovo quebrou quando eles o tocaram, e um menino nasceu. Os chefes da aldeia consideraram isso um sinal e chamaram o menino de Pak Hyeokgeose; bak após ovo e hyeokgeose que significa “alguém que governará o mundo com luz brilhante”. Eles o criaram para ser rei.

Loke:

Há uma história da mitologia nórdica onde Loke deu à luz Sleipnir, um lendário Corcel Negro de 8 patas era o cavalo mais veloz do mundo, cavalgando em terra, no mar e no ar. Seu nome significa “suave” ou “aquele que plana no ar”. Tendo mais tarde o presenteado a Odin.

Buda:

Seu cavalo de chamava Kanthaka. Siddhartha usou ele em todos os principais eventos descritos nos textos budistas antes de sua renúncia ao mundo. Mais tarde, Kanthaka foi o cavalo usado por Siddhartha para escapar do palácio para se tornar um asceta, enquanto o restante dos guardas do palácio estava dormindo.

De acordo com os textos budistas, Kanthaka renasceu como brâmane e passou a participar das conversas sobre o dharma de Gautama Buda e alcançar a iluminação. A morte é descrita como ocorrendo às margens do rio Anoma.

Na tradição indiana, conta-se que Buda deixou o mundo físico montado em um cavalo alado branco e esse mesmo animal carregava os seus discursos e sermões.

Alexandre O Grande :

Alexandre assistia, quando tinha apenas 12 anos, à entrega de um cavalo que se recusava a ser domado e detectou que, o cavalo negro (Muito grande com uma mancha branca na fronte) embora fosse muito bravo, o animal apenas estava assustado com as sombras e das vestes a adejar ao vento na clareira.

Então aproximou-se de vagar, de frente para o Sol, para que o cavalo não lhe visse a sombra, com gestos brandos e palavras suaves, em poucas carícias em sua fronte o domou, depois o nomeando de Bucephalus(que significa “cabeça de boi”).

Este cavalo incrível morreu e foi enterrado em uma área que agora faz parte do Paquistão dos dias atuais. Alexandre chegou a fundar uma cidade nomeada em homenagem ao seu cavalo.

Júlio César:

Séculos após a era de Alexandre e seu cavalo de três dedos único, Júlio César seguiu esse mito procurando seu próprio cavalo raro de três dedos, que ele usava como seu cavalo de guerra

Batizado de Génitor em homenagem a seu pai falecido no ano 85dc quando Julio César tinha 16 anos seu nome significa em latim “criador”, “pai” ou “reprodutivo”. Um título poderoso para um presságio impressionante que o acompanharia pelo resto de sua vida.[1]

Ronan McDonnell escreveu[2]:

“Eles (os cavalos de Alexandre e Júlio César) foram escolhidos simplesmente para mostrar o quão únicos seus cavaleiros eram, como tangíveis, símbolos físicos que poderiam ser tecidos em seu legado, enquanto simultaneamente apontavam para o seu destino.”

Jesus :

Como esse já é famoso, irei deixar apenas os versículos que declaram o fato ocorrido(assistam as lives recentes, o motivo de ser um jumentinho também é explicado aqui na Escola).

“Alegra-te muito, ó filha de Sião! Exulta ó filha de Jerusalém! Vê! O teu rei virá a ti, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, filho de jumenta” (Zacarias 9:9).

No dia de sábado Jesus esteve em Betânia. No dia seguinte começou a se preparar para entrar em Jerusalém, só que desta vez seria bem diferente das demais. Chegando próximo a cidade pediu aos discípulos que fossem a uma aldeia próxima e trouxessem um jumentinho, que estava amarrado próximo a uma casa (Mateus 21:2-3).

Maomé:

Buraque é uma criatura na qual, segundo a religião islâmica, Maomé foi transportado de Meca para Jerusalém (numa viagem noturna relatada na Surata 17), a partir de onde ascendeu ao céu. A sua viagem pelo céu é conhecida como a Miraj.

De acordo com a tradição islâmica o Buraque é um animal branco, metade burro, metade mula, com asas e um rosto feminino

Rei Arthur :

Seu cavalo se chamava Llamrei, era um garanhão de propriedade do rei Arthur , de acordo com o conto galês ninguém conseguia o tocar com uma lança na batalha de Camlan por causa de sua beleza; Quando viam todos pensavam que ele era como um anjo.

Gengis Khan :

O líder mongol e fundador da dinastia Yuan da China disse uma vez: “É fácil conquistar o mundo das costas de um cavalo”. Genghis Khan e seus guerreiros montaram cavalos mongóis pequenos e de pernas curtas, porém resistentes, capazes de sobreviver aos climas mais frios e com o mínimo de alimentos. Os dois cavalos brancos de Genghis Khan é um épico da Mongólia em verso aliterativo, com várias versões diferentes. É uma das obras literárias mais antigas da Mongólia

O povo nômade mongol tem uma relação profunda com os cavalos, tanto na paz, quanto na guerra, esses animais foram a base para a construção dessa sociedade. Símbolo de força, resistência, velocidade, liberdade e espiritualidade, é um animal que apresenta conexão com o sagrado

Como se diz em um ditado: “Um mongol sem cavalo é como um pássaro sem asas”. A sociedade mongol foi construída historicamente com a equitação, as crianças aprendem a andar a cavalo por volta dos 3 anos.

Na guerra, na alimentação, no comércio, em praticamente todas as áreas o cavalo é essencial. Na guerra o imperador mongol Gêngis Khan conquistou boa parte do mundo somente construindo uma cavalaria potente.

Napoleão Bonaparte :

Um dos mais memoráveis com seu preferido cavalo de batalha. Mesmo que Napoleão sendo um guerreiro de batalha tendo a necessidade de vários cavalos, não exitou e teve o nome de um de seus registrado: o árabe Marengo, adquirido em sua campanha no Egito (1799). Marengo esteve debaixo de Napoleão em Austerlitz e Waterloo, entre outras batalhas.

Foi ferido oito vezes em sua ilustre carreira como cavalo de guerra corajoso, sendo também capturado pelos britânicos e depois sobreviveu com seu mestre por oito anos.

Poema de Bob Navarro:

O Cavaleiro

“Intrigado pela mente, o Dragão vira Serpente

Se engana mas não mente, maldita hora de lembrar…

Cavaleiro pensa e Cavalo sente, o que há aqui a melhorar?

Não quero pernas longas, nem ele quer verbalizar…

Deus nos livre melhorarmos e então a perfeição nos separar!

Do que mais precisamos, se juntos podemos correr e sabemos falar?”

– Livro Eu Mordi a Maçã

O cavalo branco ao longo dos milênios sempre esteve envolto as profecias…

Profecia Mórmon :

Leitores Mórmon podem estar familiarizados com esta profecia, mas a maioria de nós não. A Profecia do Cavalo Branco é uma declaração que teriam sido feitas em 1843, por Joseph Smith (fundador da religião mórmon). De acordo com a profecia, os escolhidos “irão para as Montanhas Rochosas e … serão um povo grande e poderoso”

Profecia Chico Xavier :

No fim de tudo, vai aparecer um homem franco, sincero e leal que, montado em seu cavalo branco e com sua poderosa espada, dará uma nova dimensão e personalidade nos destinos do Brasil, corrigindo injustiças e fazendo voltar a confiança e esperança no futuro do Brasil.

Será combatido e criticado por seu temperamento e atitudes, mas ele contará com a proteção das Forças Supremas que habitam o Cosmos, e o Brasil será verdadeiramente o coração do mundo e, apesar de crises e ameaças, internas e externas, que irão aparecer, ele será sempre o fiel da balança pela sua fé e a esperança no destino do Brasil a ele confiado.”

Sendo um grande avatar que aparecerá como julgador no fim dos tempos…

Apocalipse 19:11-16

E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.

E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo;

E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus;

E seguiam-no os exércitos no céu, em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro;

E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso;

E no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.

Deixem comentários sobre o que acham, algum ponto que possa não fazer sentido ou estar errado e se está faltando algum que deveria acrescentar… Obrigado por quem leu até aqui!

Luz P’ra Nós!

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Sobre o Autor

Arthur Luides

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