O Rapé e o Judaísmo
o quadro de Emanuel Salomon Friedberg-Mírohorský, intitulado “judeus tomando rapé”. Nossa intenção não é esgotar o tema sobre tabaco e judaísmo, uma vez que ele é regado por visões divergentes e questões culturais. Mas vamos apresentar alguns pontos trazidos pela enciclopédia judaica sobre o rapé.
O uso de tabaco para fumar e na forma de rapé é comum entre os judeus, que em alguns países controlam em grande parte a fabricação e a venda do produto. Apesar de algumas objeções, o rapé era permitido a qualquer momento – sábados, dias sagrados, dias de jejum e Yom Kippur. Essa liberalidade é explicada também, pois para aspirar rapé não é necessário fogo, que não pode ser acendido nesses dias, como ocorreria para fumar.
o quadro de Emanuel Salomon Friedberg-Mírohorský, intitulado “judeus tomando rapé”.
As mulheres judias no Oriente usavam principalmente o narguilé, enquanto na Rússia as mulheres idosas usavam rapé. Não é raro encontrar antigas caixas de rapé com motivos judaicos ou com artes próprias da cultura judaica para rapé. Mostrando assim o grande uso e aceitação pelos judeus, ao menos no passado.
Apesar de encontrarmos informações de que houveram intentos de proibir o uso do tabaco nos locais de culto e na “bet hamidrash” ( uma sala de estudos. É algo distinto de uma sinagoga, embora muitas sinagogas também sejam utilizadas como batei midrash e vice-versa), por se tratar de um hábito mundano. Porém dentro do folclore judaico existem histórias sobre o uso do rapé na sinagoga e de que seu uso permanece em muitos lugares mesmo dentro dessas salas de estudo até os dias atuais.
O Rapé e os Santos da Igreja.
À medida que o uso do tabaco se espalhava pelo clero católico da Europa, a Igreja se concentrou em sua intrusão na Igreja. O que foi anatematizado não foi seu uso em si, mas sim seu uso antes ou durante a liturgia. E especialmente pelo clero, de quem se esperava que mantivesse a pureza e a limpeza absoluta do altar, das vestes litúrgicas e das mãos que consagravam a Hóstia. A fumaça do tabaco não era igual a incenso.
São José de Cupertino: Durante seu processo de Canonização os advogados do diabo argumentaram que a virtude heróica não se aplicava porque eles usaram o rapé. O defensor de José argumentou, com base em entrevistas com José durante a sua vida, que o seu fumo foi uma ajuda para a sua santidade, ajudando-o a ficar até à noite desperto para suas devoções e estender o seu jejum.
O uso do Rapé se tornou um episódio interessante durante as investigações da beatificação de São Felipe Neri. O exame feito em seu corpo incorruptível durante o inquérito mostrou que os tecidos moles do seu nariz haviam desaparecido ( ele tinha 79 anos quando morreu).
e portanto seu corpo não estaria incorruptível. Sugeriu-se depois que isso se deveu ao seu uso pesado de rapé. Mas estes eram argumentos fracos contra a sua grande santidade.
Um tesorou desconhecido está guardado no Monteiro de São Bento em São Paulo. Uma caixa de rapé que pertenceu a Dom Pedro II e foi dada de presente ao abade do mosteiro.
A Tabaqueira de ouro maciço personalizada com pedras de diamantes, foi um presente do imperador Dom Manoel Caetano, o abade que mandou libertar os escravos que trabalhavam na congregação em 1862, muito antes da lei áurea entrar em vigor.
Acredita-se que a primeira fábrica de rapé tenha sido estabelecida em Sevilha, na Espanha, entre 1500 a 1600. A popularidade do rapé nasal se tornou popular logo depois, sendo o tabaco preferido da classe aristocrática da Europa.
Em 1702, tornou-se mais difundido entre os plebeus ingleses, especialmente os mineiros, pois eles não tinham permissão para acender fósforos. Permaneceu assim até a década de 1980, quando as minas foram fechadas.
tabaqueiras em ouro com motivos alegóricos a D Pedro I e D.Pedro II
Napoleão ganhou destaque como líder militar durante as Guerras Revolucionárias Francesas. Sua carreira militar de 20 anos lhe rendeu a lembrança de ser um dos melhores comandantes da história mundial e um gênio militar.
Dos cinco presentes de Napoleão, este é um dos dois únicos exemplos sobreviventes, A caixa de rapé foi feita pelo ourives parisiense Pierre-Andre Montauban em 1797, com o retrato de Napoleão de Jacques-Louis David.
Rapé Brasileiro
No período de colonização das Américas, os europeus tiveram contato com a Medicina do Rapé através dos nativos, sendo transportado para a Europa, que começou a ser produzido industrialmente pela Espanha no séc. XVI. Por volta de 1.561, a Rainha da França, Catarina de Médici, declara o rapé como uma Erva Real, por tratar suas fortes dores de cabeça. A palavra “rapé” é de origem francesa, que significa “raspar”, pelo ato de moer o Tabaco.
Existem estudos que dizem que o rapé tem o poder de ativar o sistema límbico do cérebro, responsável pelas emoções e comportamentos. Ele é usado para relaxar, concentrar, equilibrar, ajudar em dores de cabeça, dores de coluna, limpeza das vias aéreas. O rapé também é usado para caçar pelos índios, sendo estimulante, para tirar a “panema” (preguiça, molesas) e na hora da cerimônia do Nixi Pae (ayahuasca), as duas energias se unem e a Força vem com mais luz, mais perfeita e profunda.
O rapé é um pó resultado da maceração de tabaco, cinzas de outras plantas e ervas, normalmente de uma árvore batizada de Tsunu (Platycyamus regnelii), porém varia de etnia para etnia. Esta mistura é preparada, condicionada e aspirada ou soprada pelas narinas.
Por instrumentos de poder chamados Kuripe e Tepi.
Seu uso é ancestral e esteve presente em muitos períodos ,o mais interessante se dá pelas tribos amazônicas e caboclos da floresta, que utilizam o rapé para fins medicinais e cerimoniais, assim como outras substâncias etnobotânicas e elementos minerais da floresta, O reino tambem tem seu rape com ervas é ancestralidade, feito e consagrado pelos irmãos e mestres da EDL.
Acesse: https://www.rapedoreino.com.br
Luz pra nós!
#ObrasDoReino 2 – Plantio Horta RA, Rapés do Reino #MetamorfoseViva
Luz p’ra nós!
#LuzPraNos
Luz p’ra nós!
Muito interessante, gratidão.
Luz p´ra nós
Luz p’ra nós.
Gratidão pelo post. #luzpranos
Gratidão irmão !
Luz p’ra nós !
Luz pra nós 🙌🏼
Luz p’ra nós!
Luz pra Nós
Salve a força do Rapé. Lpn!
Luz p’ra nós
Luz pra nós!!
Essa medicina é sagrada, e tenho muito respeito por ela, mas só consagro se realmente for necessário!
Luz p’ra nós!
mt informativo mano, luz pra nós
Aho, santa medicina da Casa Ptah