A Arábia antes de Maomé era dividida em duas, a Arábia desértica (Deserto) e a feliz (Litoral).
Os Beduínos, povos nômades que viviam no deserto, tiravam seu sustento através dos Oásis (deles era possível o cultivo do trigo e frutas cítricas como as tâmaras). E havia muita disputa pelos oásis (eram chamadas de Razzias) e também a prática do Botin que era o saque dos bens dos vencidos.
Os beduínos eram politeístas (acreditavam em vários deuses e eram idólatras), Animistas (a crença nas forças ocultas da natureza chamadas Djins), Fetichistas (acreditavam nos amuletos).
Os Coraixitas que moravam na parte litorânea que era muito fértil, desenvolviam uma economia agrícola e mercantil, com isso surgiram cidades como Meca e Yatreb.
Na cidade de Meca havia algo que os árabes veneravam – a Caaba -, que é uma Pedra Negra (meteorito) que caiu do céu, eles fizeram uma estrutura em forma de cubo adornado com uma tenda preta. E dentro tinha em torno de 360 ídolos, pois na época eles eram praticantes do politeísmo. Yatreb é uma cidade portuária, e também lucravam muito com o comercio e com a terra fértil. Por tudo isso era chamada de Yemem que significa Arábia Feliz.
Nas peregrinações Árabes seguindo tradições do Ramadán (fazem jejum para se purificar e queimar os pecados para poder entrar na Caaba, e é também um mês que enfrentavam uma escassez de alimentos.) eles se dirigiam até o Vale da Mina, apedrejavam o demônio (segundo a lenda, foi nesse local que Ismael, ao ser tentado pelo demônio, expulsou-o com pedradas), subiam ao Monte Arafat, local onde em meditação passavam a noite, bebiam a água sagrada do poço Zezem e finalmente beijavam a Pedra Negra, dando sete voltas ao redor da Caaba.
Maomé ou Mohamed nasceu por volta do ano de 570 D.C na cidade de Meca, de origem dos Coraixitas da linhagem mais humilde, os Hachemitas.
Ficou órfão aos 9 anos e foi criado por seu avô que viveu no deserto. Aos 12 anos de idade, Maomé desenvolveu uma inteligência que surpreendia todos (tal como Jesus com a mesma idade) e aos 16 anos aprendeu os costumes dos Beduínos com seu tio Abu Taleb que era caravaneiro, e teve grande importância em sua vida.
Começou a atuar nas caravanas que exigiam habilidades militares para combater assaltantes, e Maomé se destacou nesse quesito. Faziam grandes viagens e com isso Maomé teve contato com outras religiões como o Judaísmo e Cristianismo que são Monoteístas, observando que nelas havia apenas um Deus. Aos 22 anos conheceu uma viúva rica chamada Khadijha que tinha 40 anos, e se casaram e tiveram 6 filhos, sendo 2 homens(Qasim e Abdullah) que morreram ainda crianças, e 4 filhas (Zainab, Rugayyah, Umm Kulthum e Fátima).
Com 40 anos após a morte de sua esposa, Maomé da base ao Islamismo quando começa a ter comportamentos estranhos, tinha alguns ataques, por isso começou a ir ao Monte Hira para meditar sobre isso. E nesse mesmo ano Maomé teve a visão do Anjo Gabriel, de uma religião que iria unir o povo Árabe; que veio se tornar um sincretismo religioso.
Maomé deu ouvidos à mensagem do anjo e, após sua morte, estes versos foram reunidos e integrados no Alcorão. O anjo e as visões era conexão do Consciente Coletivo, estudaremos mais adiante nesta obra.
Com a difusão da crença, os Coraixitas(sua própria tribo) começaram a perseguir Maomé. Eles não queriam acreditar nisso! Pois acabaria com sua crença, acabando também, com os 360 ídolos que mantinham seu comércio e vida.
Na visão do paraíso dessa nova religião estava: Água gelada caída das nuvens, alimentos fartos, 32 virgens, e a visão de Deus (com isso teria um grande êxtase). Assim Maomé conseguiu atrair muitos Beduínos fiéis a essa religião.
No ano de 622 disse que iria fazer um milagre, o mesmo iria quebrar a Lua, e ouve um eclipse lunar. Com isso todos viram que ele tinha “poder”. Só que Maomé tinha um escravo Grego estudioso chamado Said, que estudava esses fenômenos, e sabia que isso iria acontecer nessa data.
Hégira foi a fuga de Maomé para a Cidade de Yatreb, que marca o inicio do calendário Islâmico. Yatreb mudou até de
nome, por causa dele virou Medi Nat (Atualmente Medina).
Nessa cidade Maomé tornou-se chefe da primeira comunidade Muçulmana. Na cidade de Nabi, Maomé tentou converter os judeus, mas não conseguiu e passou a ser perseguido.
Após alguns anos de batalhas entre Meca e Medina, Maomé conseguiu a vitória, destruir os 360 Ídolos e unificou praticamente toda a Arábia em uma só religião: o Islamismo.
Maomé antes de morrer teria reunido seus seguidores para um ultimo sermão. A morte dele foi por volta do ano de 632. Ele dirigiu-se até a 1° Mesquita de Kuba e subiu direto para o Céu. Com a morte dele iniciou uma crise no Islamismo, surgindo duas frentes, os Sunitas e os Xiitas.
Ali, genro de Muhammad, reivindicava a sucessão por ser casado com Fátima, a única filha viva do profeta, e ter dois
netos como descendentes diretos. Contudo, a maioria não concordava ao perceber que Ali era muito inexperiente para ocupar tamanha posição. Foi então que Abu Bakr, amigo do profeta, acabou sendo escolhido como sucessor pela maioria.
Os partidários de Ali, conhecidos como “Shiat Ali”, prosseguiram lutando e conhecidos mais tarde como “xiitas”
Do outro lado, os “sunitas” – assim designados por também aderirem a Sunna, livro biográfico de Muhammad, expandiu.
A grande maioria dos muçulmanos é sunita – estima-se que entre 85% e 90%. São 1,2 bilhões de membros das duas vertentes que coexistem há séculos e compartilham muitas práticas e crenças fundamentais; porém, entram em conflito frente a interesses próprios. Jihad significa “esforço”, muitos acham que é “Guerra Santa”, nome dado pelos Europeus. Mas é o esforço que os Muçulmanos fazem pela sua crença.
Os Muçulmanos já haviam conquistado a Península Ibérica e conseguiram chegar até França, quando foram derrotados na Batalha de Poiters por Carlos Martel que conseguiu barrar a expansão Muçulmana salvando a Europa do Islamismo.
Os Muçulmanos fizeram muitas contribuições para o Ocidente fazendo uma conexão entre Ocidente e Oriente através do comércio. Por causa desses grandes centros comerciais, havia uma grande troca cultural entre o mundo oriental e mediterrâneo. Por serem comerciantes e viajantes, desenvolveram técnicas matemáticas (algarismos indo-arábicos) e de Astronomia para se localizarem, e nos trouxeram a bússola e a pólvora, inventada pelos Chineses mas produzidas pelos Árabes.
Os Muçulmanos construíram mesquitas com seu estilo arquitetônico tradicional por todo o território conquistado.
Trouxeram consigo o ácido sulfúrico e o álcool. Nos apresentaram literaturas como As Mil e Uma Noites, além de Platão e Aristóteles, que foram trazidos por eles e depois traduzidos.
A religião Islâmica sem duvidas foi o maior trunfo do povo Árabe no mundo até hoje, com seus mais de 1 bilhão de adeptos espalhados pelo globo terrestre.
É importante entender que nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Enquanto a maioria dos árabes é muçulmana, há muitos árabes não-muçulmanos.
Além disso, há significantemente mais muçulmanos não-árabes em áreas como a Indonésia e a Malásia do que muçulmanos árabes; temos também a Índia com 170 milhões deles.
Nós devemos ter o cuidado de não estereotipar as pessoas. No entanto, dito isso, falando em sentido geral, árabes e muçulmanos têm desgosto e desconfiança dos judeus, e vice-versa. Se há uma explicação bíblica explícita para esta animosidade, ela remonta aos tempos de Abraão.
Os judeus são descendentes de Isaque, filho de Abraão. Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão.
Sendo Ismael filho de uma mulher escrava (Gênesis 16:1-6) e Isaque sendo o filho prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão (Gênesis 21:1-3), obviamente haveria alguma animosidade entre os dois filhos.
Como resultado das provocações de Ismael contra Isaque (Gênesis 21:9), Sara disse para Abraão mandar embora Agar e Ismael (Gênesis 21:11-21). Isto causou no coração de Ismael ainda mais contenda contra Isaque. Um anjo até profetizou a Agar que Ismael viveria em hostilidade contra todos os seus irmãos (Gênesis 16:11-12).
Devido as atitudes malignas dos judeus contra outros povos, a religião do Islã, à qual a maioria dos árabes é aderente, tornou essa hostilidade mais profunda.
O Alcorão contém instruções de certa forma contraditórias para os muçulmanos em relação aos judeus. Em certo ponto, ele instrui os muçulmanos a tratar os judeus como irmãos, sob controle, mas em outro ponto, ordena que os muçulmanos ataquem os judeus que se recusam a se converter ao Islã.
O Alcorão também introduz um conflito sobre qual filho de Abraão era realmente o filho da promessa. As Escrituras hebraicas dizem que era Isaque. O Alcorão diz que era Ismael.
O Alcorão ensina que foi Ismael quem Abraão quase sacrificou ao Senhor, não Isaque (em contradição a Gênesis capítulo 22). Este debate sobre quem era o filho da promessa contribui para a hostilidade de hoje em dia, além da maldade judaica. O que importa é que árabes e muçulmanos são inimigos dos inimigos do mundo, e com os demais, são um povo de paz.
O Islã é aliado do Cristianismo e não inimigo como a mídia judaica diz para nos envenenar contra eles:
“Recorda-te de quando instituímos o pacto com os Profetas: contigo, com Noé, com Abraão, com Moisés, com Jesus, filho de Maria, e obtivemos deles um solene compromisso.” (Alcorão Sagrado 33:7)
Adam (Adão);
Idris (Enoc);
Nuh (Noé);
Hud (Heber);
Saléh;
Ibrahim (Abraão);
Lut (Lot);
Ismail (Ismael);
Ishaq (Isaac);
Yaqub (Jacó);
Yussif (José);
Xuaib (Jetro);
Aiyub (Jó);
Zul-kafil (Ezequiel);
Mussa (Moisés);
Harun (Araão);
Daud (Davi);
Sulaiman (Salomão);
Ilias (Elias);
Aliassa (Eliseu);
Yunus (Jonas);
Zacaria (Zacarias);
Yáhia (João Batista);
Issa (Jesus);
Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre eles)
{Fonte: Livro Lucifer – Onde a Verdade é a Lei – Bob Navarro}
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muito bem explicado! sabedoria luciferiana é a verdade inegável!
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