Segundo informações publicadas no Globo Rural, o agrônomo Derly José Henriques da Silva, que conduz suas pesquisas na Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, acredita que aproximadamente 70% das áreas aptas para a agricultura no país têm condições favoráveis para o cultivo da planta. Com base nessa perspectiva, Silva busca estabelecer o Centro Tropical de Recursos Genéticos de Cannabis, um banco genético de nível nacional, na instituição em que trabalha.
“Em curto tempo, o Brasil pode se tornar um celeiro de cannabis”, diz Derly José Henriques da Silva.
Derly José Henriques da Silva, curador do banco de germoplasma de hortaliças da UFV, acredita que o Brasil pode se tornar um celeiro de cannabis em um curto espaço de tempo. Ele ressalta que o produto derivado da planta tem a capacidade de beneficiar mais de 20 setores da economia. Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento da indústria e possibilitar pesquisas de melhoramento, Silva está em processo de registro para lançar o banco de germoplasma de cannabis no país. A importação de uma ampla variedade de strains seria essencial para esse programa.
“Estamos fazendo os trâmites de registro para lançar a pedra fundamental do banco de germoplasma de cannabis do Brasil. Queremos importar o maior número possível de variedades para os programas de melhoramento”, diz o especialista.
O agrônomo destaca que a planta da cannabis possui raízes fortes e longas, que podem chegar a uma profundidade de até 70 centímetros. Além disso, ela é pouco exigente em termos de água e adubação, apresenta um rendimento de fibras três vezes maior que o algodão e requer menos uso de produtos químicos durante o cultivo. A cannabis também pode ser cultivada em rotação com outras culturas, como a soja, o que pode contribuir para o aumento da produtividade. Segundo o agrônomo, cerca de 70% das terras aptas para a agricultura no Brasil podem receber o cânhamo, com exceções as regiões muito quentes e úmidas.
Ele ressalta que o cânhamo, uma variedade da cannabis com baixo teor de THC, possui sementes ricas em proteínas, ômega 3, 6 e 9, além de vitaminas A, B e C, podendo ser utilizadas na produção de alimentos. O óleo extraído da planta pode ser usado na produção de biodiesel, enquanto as fibras têm aplicação na indústria têxtil e na fabricação de diversos produtos, incluindo materiais de construção mais resistentes que o concreto. Países como Israel já construíram casas populares utilizando o cânhamo a preços acessíveis.
Apesar do potencial do Brasil para o cultivo de cannabis, Derly José Henriques da Silva enfatiza a necessidade de pesquisas adicionais para identificar variedades mais adaptadas às condições tropicais do país. Ele destaca que o cultivo atual é realizado em estufas com medidas de segurança rigorosas, mas acredita que tais precauções não seriam necessárias. O agrônomo já trabalha com associações que têm liberação para cultivo, mas o plantio é feito em estufas, exige uso de câmeras, biometria e muita segurança, o que, em sua opinião, é desnecessário.
Lorenzo Rolim, presidente da Associação Latino-Americana das Indústrias de Cânhamo e consultor de fazendas de cânhamo no Paraguai, destaca o potencial do Brasil para se tornar um dos maiores produtores e exportadores de cânhamo do mundo. Thiago Ermano, presidente da Abicann e pesquisador do cânhamo desde seus tempos de faculdade na Unicamp, compartilha dessa visão e ressalta que a planta é cultivada há milhares de anos em regiões inóspitas, como as montanhas do Himalaia. Ermano destaca que as plantas de cânhamo podem alcançar até 7 metros de altura, absorvendo duas vezes mais carbono da atmosfera em comparação com outras culturas. Além disso, elas podem ser utilizadas na produção de fibras, alimentos e até mesmo na alimentação animal, contribuindo para reduzir o estresse do gado.
De acordo com estudos conduzidos por Darshil Shaj, pesquisador sênior do Centro de Inovação de Material Natural na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, um hectare de cânhamo pode absorver de 8 a 15 toneladas de CO2, superando as capacidades das florestas, que capturam de 2 a 6 toneladas, dependendo do tipo de árvore e da região. Essa característica ambientalmente favorável do cânhamo acrescenta mais um motivo para explorar seu potencial no Brasil.
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