Estudo aponta o gatilho que desencadeia o comportamento de automutilação nas fêmeas após a postura dos ovos
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A maioria das espécies de polvos não vive mais do que um ano. Contudo, as mortes precoces das mães depois de se reproduzirem sempre foram um mistério científico.
As fêmeas progenitoras assumem um comportamento de automutilação que leva à morte logo após a reprodução e, até então, não sabia-se o motivo. Entretanto, um estudo publicado na revista científica Current Biology, explica a fisiologia por trás desse hábito a partir da análise do polvo-da-Califórnia (Octopus bimaculoides).
Mães polvo se automultilam até a morte após a postura dos ovos
📷 Pixabay
Z. Yan Wang, professora assistente de psicologia e biologia da Universidade de Washington e autora do estudo, explicou que a fêmea da espécie passa por três estágios reprodutivos. Depois do acasalamento, ela produz seus ovos e manuseia com cuidado um por um, amarrando-os em longos fios. Em seguida, eles são enterrados na parede de sua toca, onde ficam protegidos de predadores e são mantidos oxigenados.
Então, a mãe para de se alimentar, passa a ficar longe dos ovos, perde sua cor, a visão e o tônus muscular. Muitas começam a se machucar, se esfregando no cascalho do fundo do mar, deixando cicatrizes na pele; outras usam suas ventosas para criar lesões no corpos. Em alguns casos, elas até comem seus próprios tentáculos.
Desde uma pesquisa publicada em 1977, cientistas sabem que o comportamento reprodutivo do polvo, incluindo a morte, é controlado por duas glândulas localizadas entre os olhos do animal, que funcionam como a hipófise nos vertebrados, secretando hormônios e outras substâncias que controlam vários processos corporais. Se ambas as glândulas forem removidas cirurgicamente, a fêmea abandona sua ninhada, começa a comer novamente, cresce e tem uma vida útil prolongada.
O novo estudo descreve os processos químicos específicos, desencadeados pelas glândulas, que orientam esse comportamento. Um deles libera pregnenolona e progesterona, hormônios produzidos por muitos outros animais, incluindo os humanos, que atuam no sistema reprodutivo. Outro excreta precursores de ácidos biliares que promovem a absorção de gorduras alimentares.
Um terceiro produz o 7-dehidrocolesterol (7-DHC). Essa última substância, também encontrada em vários animais, tem várias funções para o corpo humano, incluindo a produção de colesterol e de vitamina D. Mas níveis elevados de 7-DHC são tóxicos e estão ligados a distúrbios como a síndrome de Smith-Lemli-Opitz, uma doença hereditária rara caracterizada por graves problemas intelectuais, de desenvolvimento e comportamentais.
Em polvos, Z. Yan e seus colegas suspeitam que a substância pode ser o fator-chave que desencadeia o comportamento de automutilação que leva os animais à morte. Segundo a autora, as moléculas podem ser as mesmas, mas a morte, segundo ela, é muito diferente. Geralmente, vemos a morte humana como uma falha de sistemas orgânicos ou de função. Mas, em polvos, o encerramento da vida é definido pelo próprio corpo.
Fonte: G1
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