Queijo brasileiro fica entre os 12 melhores do mundo

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Queijo carioca vence concurso internacional na França e fica entre os 12 melhores queijos mundiais

Foram mais de 1.640 concorrentes e o nosso ficou em 7° lugar no Mundial de Queijos e Produtos Lácteos de Tours. Fabrício Le Draper Vieira, do Rio de Janeiro, que produziu o Caprinus do Lago revelou:

Leva um ano para ficar pronto. E todos os dias, a gente tem que virar e escovar ele. São necessários 17 litros de leite para fazer um quilo de queijo. A produção é feita duas vezes por semana.

Paixão por queijos

A sintonia com queijos começou na infância. Fabrício, hoje dentista, quando tinha 12 anos pediu uma vaca ao pai. Vendo que era alta demais p’ra tirar o leite, ele então mudou o foco. Então em uma exposição de agropecuária, conheceu e se encantou com uma cabra. Ele disse:

Foi paixão à primeira vista. Eram lindas e de um tamanho que eu podia lidar.

Agora, coloquei tanta paixão no queijo que, em pouco tempo, consegui botar o queijo também entre os melhores do mundo. Acho que a paixão é o grande diferencial de tudo que eu faço. Faço tudo com muito amor, com muita paixão e tem dado certo.

Fila de espera

O Caprinus do Lago tem um coletivo de mais de 1000 pessoas na fila de espera, mas ele tem uma forma de agilizar esse processo, referindo-se ao bistro que tem no camil ele disse:

Se a pessoa for lá almoçar ou jantar com a gente, eu permito uma degustação do queijo. Mas só lá

Só vende pedaços 

O produto é exclusivo e não é vendido inteiro de 5 quilos p’ra uma pessoa só. Fabrício também pontua que não vai expandir a produção:

Eu prefiro mandar um pedaço para 20 pessoas do que um inteiro para uma pessoa só.

Quero que seja um produto exclusivo, do tipo prêmio, que a pessoa vai ter que esperar para provar

Com a produção reduzida o homem contou que a qualidade sempre vai se manter, mas disse que ainda está se acostumando com toda esse feedback.

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Dudu Souza

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