
O Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, popularmente conhecido como Ruínas de São Miguel das Missões, originalmente era conhecido como Misión de San Miguel Arcángel, o sítio consiste em um conjunto de ruínas da antiga Redução de São Miguel Arcanjo, integrante dos chamados Sete Povos das Missões e fez parte de um grande projeto evangelizador Jesuítico, que deixou marcas profundas em muitos países do mundo e que são perceptíveis até os dias de hoje.
O Sítio de São Miguel foi fundado em uma época em que a região era dominada pelos Espanhóis e esta redução é considerada uma das mais importantes do projeto, pelo aspecto histórico e por fazer parte de um importante capítulo da história do Rio Grande do Sul.
Construído a partir de 1687, o sítio possuía uma planta de organização avançada para a época e ali surgiu uma civilização florescente, economicamente próspera e prolífica em expressões culturais e artísticas, onde se mesclavam elementos europeus e indígenas, mas assim que atingiu seu apogeu, entre 1735 e 1750, iniciou seu ocaso, pois acabou envolvida nas disputas políticas e territoriais entre Portugal e Espanha e nas controvérsias que cercaram as atividades jesuíticas.
Uma dos edificações que mais se destaca e chama a atenção é a majestosa igreja, que assinalou o apogeu da redução e o início do seu fim, pois exatamente em 1750 o Tratado de Madri determinou que os Sete Povos fossem entregues a Portugal em troca da Colônia de Sacramento e os indígenas se revoltara, protestaram e iniciou então a Guerra Guaranítica, onde o índio Sepé Tiarajú, que então ocupava a função de corregedor de São Miguel, destacou-se como herói e líder, até ser morto e virar lenda, herói nacional e um santo popular.
Após os Índios perderem a guerra, acabou incendiada e despovoada em 1756, sendo restaurada e repovoada parcialmente, sobrevivendo uns anos mais sob uma nova administração, mas logo após os jesuítas foram expulsos e sua Ordem, dissolvida por ordem do Papa Clemente XIV, colocando um ponto final na sua empreitada missionária.
No início do século XIX o local foi saqueado e seus últimos habitantes, dispersos, tornando sua ruína inevitável e caindo em completo abandono.
A recuperação das estruturas começou em 1925, e desde então o sítio tem sido crescentemente valorizado, passando por várias intervenções de restauro e sendo objeto de vários projetos para o fomento do seu legado material e imaterial, sua imponente igreja se tornou uma das imagens mais conhecidas no Rio Grande do Sul e o complexo, um forte polo turístico, constituindo-se ainda como o centro vital de renda para a região.
As comunidades indígenas Guarani da redondeza consideram o local sagrado e parte essencial de sua memória e identidade coletiva.
Pelo seu importante valor histórico, arquitetônico e cultural, o sítio foi tombado pelo IPHAN em 1938 e declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1983, juntamente com as ruínas de San Ignácio Miní, Nossa Senhora do Loreto na Argentina e Santa Maria Maior, em 2015 recebeu do IPHAN o estatuto de Patrimônio Cultural Brasileiro pelas suas associações com a história e a espiritualidade Guarani.
Lindo
Gratidão.
Luz p’ra nós!
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Lindo! Gosto muito de coisas antigas, fico imaginando quantas eras, quantas histórias essa antiga igreja já presenciou…
Luz p’ra nós!
tbm gosto muito ^^ se conhecer alguma compartilha ^^
Já fui em um aqui na Bahia, castelo Garcia D’Ávila. Lugar lindo, tem uma vista incrível pro mar.
Luz para nós!!
#LuzPraNos
Vontade de conhecer, sentir a energia do lugar…
Luz p’ra nós
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Bonito!
Bem legal









Gratidão por compartilhar
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Gratidão pela matéria!
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Interessante.
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