
A ideia de uma semana de trabalho mais curta, com quatro dias laborais seguidos de três dias de descanso, está conquistando espaço no Reino Unido e promete transformar o futuro do trabalho. Esse modelo, que busca melhorar a qualidade de vida dos funcionários sem afetar a produtividade, já foi adotado por mais da metade das empresas participantes de um estudo recente. A iniciativa também está sendo discutida em diversos países, inclusive no Brasil.
Pesquisadores das universidades de Cambridge, Salford e Boston College conduziram o estudo com 61 empresas durante seis meses. Os resultados foram impressionantes: 92% das organizações optaram por manter a semana de quatro dias, e 18% já a adotaram definitivamente. Esses dados indicam uma mudança significativa na forma como o trabalho é estruturado.
Resultados positivos do experimento
Durante o período de testes, 71% dos funcionários relataram redução do burnout, e 65% notaram menos faltas por motivo de saúde. A rotatividade caiu 57%, enquanto a receita média das empresas cresceu 1,4%. Além disso, 39% dos colaboradores disseram se sentir menos estressados, com melhorias nos níveis de ansiedade, fadiga e sono, refletindo um avanço na saúde mental e física.
Os impactos positivos também ultrapassaram o ambiente profissional. Cerca de 96% dos participantes afirmaram que a mudança beneficiou suas vidas pessoais, e 86% se consideraram mais produtivos. Isso aponta para um equilíbrio mais saudável entre trabalho e vida pessoal.
Efeitos na dinâmica das relações de trabalho
Juliet Schor, professora de sociologia do Boston College, destaca que os ganhos observados durante o experimento persistiram mesmo após o fim do estudo. O sucesso do modelo dependeu da colaboração entre funcionários e gestores. Normalmente, a carga semanal foi reduzida de 38 para cerca de 31,6 horas, com um dia fixo de folga (geralmente às segundas ou sextas-feiras). O objetivo não é reduzir a jornada compactando horas, mas sim aumentar a eficiência durante o expediente.
Desafios e o que vem pela frente
Apesar dos avanços, algumas empresas tiveram dificuldades para se adaptar, especialmente no alinhamento com parceiros e clientes que ainda seguem a jornada tradicional. Para minimizar problemas, recomenda-se planejamento cuidadoso e comunicação transparente.
O modelo tem atraído atenção de governos ao redor do mundo. Na Escócia, por exemplo, testes semelhantes já começaram no setor público. Organizações como a 4 Day Week Global defendem a adoção mais ampla do sistema, com apoio financeiro para as empresas durante a transição.
No Brasil, o debate sobre a flexibilização do trabalho também avança. Uma proposta de emenda constitucional apresentada por Erika Hilton sugere que a redução da semana de trabalho teria impacto econômico mínimo. A PEC está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Fonte: uai.com.br
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Apenas tem qualidade de vida paises pequenos, sem recursos, paises que não poderiam fazer muito se sozinhos, se o Brasil por exemplo respirar um pouco, ele vira potencia Economica, sabemos bem disso, CONGRESSOONLINE.COM.BR 🇧🇷🤝🫡💪
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Que bom que os outros países vão demonstrando que a redução na jornada de trabalho semanal tem um impacto mínimo, o que prova que diante de tantas tecnologias e avanços nos sistemas produtivos no trabalho, o trabalhador também pode usufruir desses avanços, com melhor qualidade de vida, descanso, e lazer, com mais tempo para isso. Espero que no Brasil, essa proposta de emenda constitucional seja aprovada. LPN
Gratidão pela matéria! Luz p’ra nós!
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