
ImpressĂŁo artĂstica do simulador quântico, onde cada ponto quântico imita um ĂĄtomo da molĂŠcula. [Imagem: SQC /â]
Simulador quântico de silĂcio
FĂsicos australianos construĂram um simulador quântico em escala atĂ´mica para simular o comportamento de uma molĂŠcula orgânica, resolvendo um desafio lançado hĂĄ cerca de 60 anos pelo famoso teĂłrico Richard Feynman, tido por muitos como o âfundadorâ da nanotecnologia.
O simulador, que ĂŠ uma espĂŠcie mais especĂfica de processador quântico, imita a estrutura e os estados de energia do composto orgânico poliacetileno, uma cadeia repetitiva de ĂĄtomos de carbono e hidrogĂŞnio caracterizada pela alternância de ligaçþes simples e duplas de carbono.
âSe vocĂŞ voltar para a dĂŠcada de 1950, Richard Feynman disse que vocĂŞ nĂŁo pode entender como a natureza funciona a menos que vocĂŞ possa construir matĂŠria na mesma escala de comprimento. E ĂŠ isso que estamos fazendo, estamos literalmente construindo de baixo para cima, onde estamos imitando a molĂŠcula de poliacetileno colocando ĂĄtomos em silĂcio com as distâncias exatas que representam as ligaçþes carbono-carbono simples e duplas,â detalhou a professora Michelle Simmons, da Universidade de Nova Gales do Sul.
Para imitar a molÊcula, a equipe construiu um circuito integrado composto por uma cadeia de 10 pontos quânticos, para simular a localização precisa dos åtomos na cadeia de poliacetileno.
O circuito demonstra a capacidade de se controlar estados quânticos de elĂŠtrons e ĂĄtomos no silĂcio em um nĂvel nunca antes alcançado, um marco importante na corrida para construir o primeiro processador quântico de silĂcio do mundo.

Simulador de molĂŠcula
O experimento consistiu em medir a corrente elĂŠtrica atravĂŠs da matriz de 10 pontos quânticos que simulam os ĂĄtomos da molĂŠcula de poliacetileno, Ă medida que cada novo elĂŠtron passava da saĂda da fonte do dispositivo para o dreno â a outra extremidade do circuito.
Para ter certeza de que o simulador quântico produzia os resultados corretos, a equipe fez uma dupla checagem simulando duas cadeias de polĂmeros diferentes.
No primeiro teste eles cortaram um trecho da cadeia para deixar ligaçþes duplas no final, dando 10 picos na corrente. No segundo, eles cortaram um trecho diferente da cadeia para deixar ligaçþes simples no final, dando origem a apenas dois picos na corrente. A corrente que passa por cada cadeia era, portanto, dramaticamente diferente devido aos diferentes comprimentos de ligação dos åtomos no final da cadeia.
As mediçþes não apenas coincidiram com as previsþes teóricas, como combinaram perfeitamente.
âO que isto estĂĄ mostrando ĂŠ que vocĂŞ pode literalmente imitar o que realmente acontece na molĂŠcula real. E ĂŠ por isso que ĂŠ emocionante, porque as assinaturas das duas cadeias sĂŁo muito diferentes.
âA maioria das outras arquiteturas de computação quântica por aĂ nĂŁo tem a capacidade de projetar ĂĄtomos com precisĂŁo subnanomĂŠtrica ou permitir que os ĂĄtomos fiquem tĂŁo prĂłximos.
âE isso significa que agora podemos começar a entender molĂŠculas cada vez mais complicadas colocando os ĂĄtomos no lugar como se eles estivessem imitando o sistema fĂsico real,â explicou a professora Simmons.

Computador quântico mais simples
Outra caracterĂstica marcante do experimento ĂŠ a simplicidade da arquitetura do novo simulador quântico.
Normalmente Ê necessårio algo que crie os qubits, algum tipo de estrutura no dispositivo que permita formar o estado quântico.
âNo nosso sistema, os prĂłprios ĂĄtomos criam os qubits, exigindo menos elementos nos circuitos. NĂłs precisamos de apenas seis portas metĂĄlicas para controlar os elĂŠtrons em nosso sistema de 10 pontos â em outras palavras, temos menos portas do que componentes ativos no dispositivo. Para comparação, a maioria das arquiteturas de computação quântica precisa quase o dobro ou mais de sistemas de controle para mover os elĂŠtrons na arquitetura qubit,â explicou Simmons.
A necessidade de menos componentes minimiza as interferências com os estados quânticos, diminui a ocorrência de erros e permite que os dispositivos sejam dimensionados para criar sistemas quânticos mais complexos e mais poderosos.
Salto para o desconhecido
A equipe não escolheu por acaso uma cadeia de carbono de 10 åtomos: Ela foi escolhida porque estå dentro do limite de tamanho que um computador clåssico Ê capaz de calcular, com atÊ 1024 interaçþes individuais de elÊtrons nesse sistema.
Subir para uma cadeia de 20 pontos faria o nĂşmero de interaçþes possĂveis aumentar exponencialmente, dificultando a resolução por um computador clĂĄssico.
âEstamos perto do limite do que os computadores clĂĄssicos podem fazer, entĂŁo ĂŠ como saltar da borda [do penhasco] para o desconhecido,â disse Simmons. âE isso ĂŠ o que ĂŠ emocionante, nĂłs agora podemos fazer dispositivos maiores que estĂŁo alĂŠm do que um computador clĂĄssico pode modelar. Assim, podemos olhar para molĂŠculas que nunca foram simuladas antes. Estamos prestes a ser capazes de entender o mundo de uma maneira diferente, abordando questĂľes fundamentais que nunca fomos capazes de resolver antes.â
Fonte: Inovação Tecnológica
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