Tribo aborígene fez bicicletas usando apenas madeira

Nas Filipinas, uma tribo especial encontrou a inovação como a resposta para transformar as coisas modernas, como as bicicletas habituais, de várias formas criativas imagináveis.

A tribo aborígene conhecida como Igolot-Garonne exibe suas excelentes habilidades de entalhar madeira. Com as enormes bicicletas caseiras ornamentadas esculpidas por seus membros de tribo, eles podem participar de suas próprias corridas de rua. A frente do veículo de duas rodas é visivelmente projetada com um tema animal da cabeça de um cavalo, dragão, leão, etc.

O fotógrafo Richard Haw capturou o momento em que a gangue não convencional de “motocicletas” entrou na cidade de Batad, nas Filipinas.

O Sr. Haw, que trabalha para uma empresa de jogos, disse: “Eu estava caminhando para o meu caminhão na cidade quando fomos presenteados com o espetáculo e aconteceu que eu tinha minha câmera na mão e fotografei a scooter inspirada no cowboy. Possuir uma motocicleta é considerado um símbolo de status para pessoas de origem humilde. Como a maioria deles não ganha realmente o suficiente para comprar a coisa real, eles apenas fazem imitações de scooters por qualquer meio que tenham. ”

Atingindo velocidades de até 25 km / h enquanto corriam em declive, os pilotos não usavam nenhum equipamento de proteção e usavam apenas seu tradicional gola alta chamado bahag e uma túnica vermelha tingida que distingue a tribo a que pertencem.

Haw, que mora atualmente em Tóquio, no Japão, acrescentou: “Eu não ouvi falar de nenhuma fatalidade ou acidente enquanto as pessoas estivessem usando as bicicletas, mas olhando para suas pernas você pode ver cicatrizes profundas e posso imaginar que isso poderia ter acontecido. ”

Esses homens diminuem a velocidade ao pisar em um pedal de madeira que pressiona um pneu grosso reciclado. Fricção suficiente é gerada para desacelerar a scooter para baixo e seus pés fazem o resto.

“Quando eles correm pela cidade, é uma chance de mostrar suas scooters, o que é motivo de orgulho para o escultor”.

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Rogerio Souza

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