No dia 7 de setembro, comemoramos a data da Independência do Brasil, fato ocorrido em 1822. Dom Pedro I, príncipe regente na época, foi o responsável por bradar o famoso grito “Independência ou morte!” às margens do rio Ipiranga. O que muitos não sabem é que ele não é a única personalidade que marca essa data histórica.
Por mais que Dom Pedro I seja figura central no processo da independência do país, outros homens e mulheres foram de suma importância para que o país fosse emancipado. Para que você entenda bem como o fato ocorreu é fundamental conhecer os principais personagens dessa história.
Dom Pedro I
Dom Pedro I é o primeiro imperador do Brasil.
Nascido em Lisboa no ano de 1798, Dom Pedro I era filho (o quarto) do príncipe Dom João VI e da princesa Carlota Joaquina. O casal só viraria rei e rainha do país lusitano em 1816, quando a mãe de Dom João VI, a rainha D. Maria I, “a Louca”, faleceu.
A vida de Dom Pedro I começa a tomar novos rumos após as tropas de Napoleão invadirem Portugal, com a corte portuguesa sendo obrigada a deixar o país em direção ao Brasil. O pequeno Pedro tinha apenas nove anos na época. Ele cresceu sem muita proximidade com os pais e era um mau aluno, não dando a devida atenção para os estudos.
Em 1821, D. João VI volta para Portugal e deixa Dom Pedro I como regente administrando o Brasil. No mesmo ano, as cortes obrigaram o regente a voltar para Portugal, mas ele foi convencido a não retornar e anunciou a decisão com a conhecida frase “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto! Diga ao povo que fico”. Por isso a data do fato, 9 de janeiro de 1822, ficou conhecida como “Dia do Fico”.
Depois de permanecer no Brasil, contando com o apoio da elite brasileira contra os patrícios e de revoltas populares por todo o país, o regente, diante da pressão e da hostilidade de Portugal nos meses seguintes, proclamou a Independência do Brasil no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo.
Dona Leopoldina
A imperatriz Leopoldina foi um dos grandes alicerces da Independência.
Maria Leopoldina nasceu na Áustria em 1797 e era filha do imperador Francisco I. A arquiduquesa austríaca era inteligente, culta, bondosa e extremamente católica. Por ser uma mulher de visão e com bom conhecimento sobre política, ela foi uma figura determinante para a independência do Brasil.
Um grande ato de Leopoldina foi o de convencer seu marido, Dom Pedro I, a ficar no Brasil quando foi chamado de volta para Portugal, no que ficou conhecido como “Dia do Fico”. Ela também foi a responsável por assinar a Declaração de Independência do Brasil no lugar de seu marido, no dia 2 de setembro de 1822, e enviar a carta a Dom Pedro I que culminaria no grito da independência.
De acordo com os estudiosos, Leopoldina já previa que o caminho para o país era buscar a independência e deu os primeiros passos nessa direção. A imperatriz foi a primeira mulher a governar o país.
Leopoldina, infelizmente, morreu cedo, aos 29 anos. Seus últimos momentos foram de muita depressão e sofrimento em decorrência do péssimo casamento que tinha com o imperador.
Maria Quitéria
Maria Quitéria foi a primeira mulher a entrar para as Forças Armadas do país.
Maria Quitéria era baiana e foi considerada a heroína de Independência, conquistando o importante feito de ser a primeira mulher a integrar o Exército Brasileiro. Mesmo sem ter estudado, possuía grande habilidade com as armas e sabia caçar muito bem.
Após ser proibida pelo pai de se alistar para apoiar a Independência, Maria Quitéria cortou seus cabelos e entrou no Exército como se fosse homem. Tamanho foi seu sucesso como combatente que sua coragem incentivou outras mulheres a se alistarem.
Maria Quitéria participou de diversas batalhas e foi agraciada por Dom Pedro I com o título de “Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro”.
José Bonifácio
José Bonifácio era conhecido como “Patriarca da Independência”.
José Bonifácio nasceu em 1763 na cidade de Santos e ficou conhecido como o “Patriarca da Independência”. Foi certamente um dos principais idealizadores e organizadores da Independência do Brasil, com destaque para sua atuação na Assembleia Constituinte de 1823. Porém, Bonifácio era defensor da aristocracia rural escravista, fazendo valer a vontade do grupo social a qual ele pertencia.
Frei Caneca
Frei Caneca foi mais um herói condenado à morte.
Frei Caneca foi um líder revolucionário nascido em Recife em 1779. Atuou como professor, jornalista e, como o próprio nome indica, religioso. Teve papel fundamental na Revolução Pernambucana, ocorrida em 1817, revolta que visava separar Pernambuco do domínio da monarquia portuguesa. O fato resultou na primeira proclamação da república no país, sufocada pelos monarquistas logo depois. Mesmo assim, estava preparado o terreno fértil para o movimento que seguiria.
Sepé Tiaraju
Monumento em homenagem a Sepé Tiaraju na cidade de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul.
Sepé Tiaraju foi um cacique guarani que lutou na Guerra Guaranítica (1753 a 1756) contra portugueses e espanhóis. Se opunha fortemente à escravidão e contra a posse de terras sul-americanas por Portugal e Espanha. O herói virou figura lendária no Rio Grande do Sul, contando até com processo de canonização para que ele vire um santo.
Cipriano Barata
Cipriano Barata foi um jornalista crítico voraz da coroa portuguesa.
Médico nascido em Salvador, Cipriano Barata ganhou destaque como político, filósofo e jornalista. Com escrita ácida contra a coroa portuguesa, foi perseguido e preso. Cipriano apoiou a Revolução Pernambucana e foi mais um que lutou pela independência do país.
Bárbara Heliodora
Bárbara Heliodora ficou conhecida como a “Heroína da Inconfidência Mineira”.
Conhecida como “Heroína da Inconfidência Mineira”, Bárbara Heliodora era esposa de Alvarenga Peixoto, famoso inconfidente que ajudou a articular o movimento. Acredita-se que era Bárbara a responsável por dar força ao marido e ajudá-lo a continuar na luta revolucionária.
Maria Felipa
Não se sabe ao certo se Maria Felipa existiu ou se é apenas uma lenda.
Assim como Maria Quitéria, Maria Felipa era baiana, porém não se sabe se ela é real ou apenas uma figura folclórica da região, dado que não há registros históricos que corroborem os atos heroicos praticados por ela.
Pelo que se conta em tradições passadas oralmente, Maria Felipa era uma mulher negra, marisqueira e muito corajosa que teria sido uma das personagens de destaque na guerra contra os portugueses na Ilha de Itaparica, na Bahia.
Luís Gonzaga das Virgens e Veiga
Luís Gonzaga eternizado em busto numa praça de Salvador.
Luís Gonzaga foi um rebelde baiano nascido em 1762 que chegou a desertar três vezes do Exército. Participou como um dos líderes da Conjuração Baiana (1798), mobilizando a Bahia contra a colônia portuguesa e contra a escravidão. Foi enforcado em praça pública em 1799 após ser condenado pelo crime de lesa-majestade.
Domingos José Martins
Martins foi um dos idealizadores da Revolução Pernambucana.
Mais um que participou ativamente da Revolução Pernambucana, Domingos José Martins era um comerciante de destaque e era contra os impostos exorbitantes que a coroa portuguesa cobrava da capitania de Pernambuco. É tido como um dos líderes do movimento revolucionário e ajudou a difundir as ideias iluministas em diversas capitais brasileiras.
Fonte: ‘Mega Curioso’ – com alterações
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