A substância é usada p’ra obtenção de produtos similares aos de origem fóssil
O bio-óleo é um material parecido com o petróleo, oriundo da biomassa (restos do reino animal e vegetal). Devido sua instabilidade química é difícil aplica-lo industrialmente.
Uma constatação que simplifica o processo de aproveitamento das diversas potencialidades do bio-óleo proveniente da madeira foi traga pela Engenharia Florestal Ivana Amorim Dias.
Ela propôs o fracionamento desse produto, que consiste na separação de fases que o constituem. A fase aquosa, oriunda do fracionamento em água fria do bio-óleo, pode ser aproveitada como um coproduto de natureza hidrossolúvel e renovável.
Neste momento a doutoranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal está desdobrando uma forma de inovação de purificação de compostos de alto valor agregado a partir da fase solúvel do bio-óleo. Ivana posicionou:
Aplicamos ao bio-óleo uma técnica chamada fracionamento, em que quebramos a emulsão que o compõe. Assim, é possível reduzir a reatividade e acessar as fases polar e apolar separadamente, visto que cada uma tem aplicabilidades distintas.
A fase solúvel do material porta açúcares e alguns fenóis de menor peso molecular que são valorizados pela indústria. Pois pode ser utilizado em plásticos biodegradáveis, fármacos, cosméticos, aditivos alimentícios e até combustíveis. A doutoranda afirma:
A solução de inovação é promover uma via de obtenção desses compostos presentes na fase solúvel em um sistema cíclico, com baixa geração de efluentes e resíduos, promovendo o aproveitamento eficiente dos recursos ambientais, além de reduzir a pressão de demanda por materiais de origem fóssil e as emissões de carbono.
Premiação
Ivana foi a campeã da etapa nacional do prêmio Blue Sky Young Researchers and Innovation Awards 2022-2023, promovido pela Indústria Brasileira de Árvores (IBA) e pelo International Council for Forest and Paper Associations (ICFPA).
A intenção do prêmio é selecionar jovens pesquisadores, estudantes e profissionais que trazem projetos inovadores que contribuem para o desenvolvimento da indústria de base florestal mundial. O tema da edição foi:
Construindo uma economia de baixo carbono com florestas e produtos florestais positivos para o clima.
A etapa regional premia o jovem com R$ 8 mil. O orientador do projeto recebe R$ 5 mil. Agora Ivana representará a UFPR na etapa internacional, onde apresentará seu projeto aos presidentes de empresas mundiais do setor florestal, no final de 2022.
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