
Vinay Hiremath, cofundador da plataforma de criação de vídeos curtos Loom, desabafou em texto publicado em blog, onde contou sobre sua jornada desde o M&A em 2023.
Muitas vezes, startups crescem tanto e se tornam negócios tão lucrativos que atraem o interesse de empresas maiores. Esse foi o caso da Loom, plataforma de criação de vídeos curtos. Mas ter sido vendida por US$ 975 milhões (R$ 6 bilhões) em outubro de 2023 para a Atlassian impactou a vida de Vinay Hiremath, cofundador da empresa.
Em publicação feita em seu blog em 2 de janeiro, Hiremath, 33, contou que perdeu o propósito na vida. Intitulado “Sou rico e não sei o que fazer da vida”, o texto discorre sobre como ele negou a oferta de trabalho com salário anual de US$ 60 milhões (R$ 369 milhões) na empresa que adquiriu sua startup e outras tentativas que fez de recomeçar após o M&A.
“Depois de vender a minha startup, me encontro em uma posição de nunca precisar trabalhar de novo. Tudo parece uma tarefa extra, não inspiradora. Não tenho o mesmo desejo de fazer dinheiro ou ganhar status. Tenho liberdade infinita, mas não sei o que fazer com ela e, honestamente, não estou otimista com a vida”, escreveu.
I am rich and have no idea what to do with my life.
Where I talk about leaving Loom, giving up $60m, larping as Elon, breaking up with my girlfriend, insecurities, a brief stint at DOGE, and how I’m now in Hawaii self-studying physics.https://t.co/cMgAsXq3St
— Vinay Hiremath (@vhmth) January 2, 2025
Hiremath conta que não quis ocupar o cargo de CTO na Atlassian por causa da política de grandes empresas e a lentidão dos processos. Nas duas semanas após o fim do ciclo de 10 anos com a Loom, ele conversou com mais de 70 investidores e fundadores de startups de robótica, decidido a empreender na área. “Após duas semanas, me sentia vazio e bobo. Não queria fundar uma empresa de robótica. Percebi que eu só queria parecer com o Elon Musk e isso é vergonhoso”, revelou.
Ele relembrou que no início da Loom, se sentia seguro e grato pela história que estava construindo, mesmo com os riscos de fundar uma startup. “Eu estava feliz com as coisas do jeito que estavam. A trajetória de ascensão da empresa foi melhor do que eu poderia sonhar.”
Hiremath percebeu então que precisava voltar ao básico. Comprou uma passagem só de ida para o Havaí e está estudando física, sem grande compromisso, mas com a esperança de fundar um negócio. “Se não der em nada, tudo bem. Se significa que nunca farei nada tão espetacular quanto a Loom, ok. Estou aplicando uma dose de humildade em tudo o que digo e faço. É a única coisa que parece autêntica”, finalizou.
Luz P’ra Nós!
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destino de muitos que atinge a fama e fortuna, Luz p’ra nós!
O cara chegou no teto do Reino juju, o melhor seria ele buscar Deus, ajudar pessoas, fazer algo pra além de si mesmo.
Luz p’ra nós
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Luz p’ra nós 🙏🏾⚛️
Luz p´ra nós!!
O sucesso do mundo nem sempre trás significado à vida. Buscar Deus sempre será a melhor forma de fazer a vida ter sentido. LPN
Luz p’ra nós!
#luzpranos
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