
The ancient ship in the sea
Observamos, fascinados, como grandes navios se sustentam na superfície das águas.
Esse fenômeno intrigante reside nos princípios da flutuabilidade e densidade, que operam em uma delicada dança entre o peso do casco e a quantidade de sal dissolvido no mar.
- Flutuabilidade
Arquimedes, autor do conceito declarou que todo corpo imerso em um líquido sofre uma força vertical para cima igual ao peso do líquido deslocado por ele.
Para entender como um navio consegue flutuar deve considerar que um navio é um objeto construído com materiais densos, como o aço.
Poderíamos esperar que ele afundasse, já que a densidade do aço é maior que a da água doce.
No entanto, a estrutura do navio é projetada de maneira a criar um volume considerável de água deslocada, o que resulta em uma força de empuxo suficiente para contrabalançar seu peso.
- Densidade
A densidade é definida como a massa de um objeto dividida pelo seu volume.
Quando um navio flutua, sua densidade média — que leva em consideração não apenas o material do casco, mas também o ar dentro dele e a água que ele desloca — deve ser inferior à densidade da água do mar.
Essa diferença de densidade é o que permite que a embarcação permaneça à tona.
Assim, mesmo sendo feito de metal, um navio pode flutuar se projetado adequadamente, criando um espaço interno que aumenta seu volume sem aumentar proporcionalmente sua massa.
- Outro aspecto relevante que influencia a flutuabilidade dos navios é a salinidade da água.
- Os oceanos são compostos por água salgada, cuja densidade é geralmente maior que a da água doce.
A quantidade de sal na água do mar varia em diferentes regiões, mas, de modo geral, é cerca de 2,5% mais densa que a água doce.
Portanto, um navio que navega em águas oceânicas experimenta uma força de empuxo maior do que em rios ou lagos, facilitando ainda mais sua flutuação.
Isso explica por que, ao entrarmos no mar, sentimos nosso corpo mais leve do que em uma piscina de água doce; a água salgada oferece suporte mais eficaz.

Além disso, o design do casco dos navios é um fator crucial. A forma do casco é projetada para maximizar a eficiência do deslocamento de água. Cascos mais largos e arredondados aumentam o volume deslocado, resultando em maior empuxo.
Este design não só contribui para a flutuabilidade, mas também melhora a estabilidade da embarcação em altas ondas e correntes, permitindo que ela navegue com segurança.
É importante destacar que a carga que um navio transporta também desempenha um papel significativo na flutuabilidade.
À medida que um navio carrega mais peso, seu calado aumenta — isto é, a parte do casco submersa na água se aproxima da superfície.
Em suma, a capacidade dos navios de flutuar no mar é resultado de critérios físicos envolvendo flutuabilidade, densidade e a composição da água.
A interação entre a estrutura do casco, a quantidade de sal na água e o peso total da embarcação formam uma harmonia natural que permite que essas máquinas “flutuem” sobre as ondas.
Esse mecanismo demonstra a engenhosidade humana que permite à humanidade explorar os mistérios do mar, conectando continentes e culturas através de suas rotas marítimas.
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Grande Arquimedes! Luz pra nós🔱
Design, formas que proporcionam estabilidade na superfície, flutuabilidade e densidade são elementos que permitiram a evolução da navegação marítima e o traçado de novas rotas interoceânicas. LPN
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#luzpranos
Muito interessante, acho navios e exploração marítima fascinante, Gratidão.
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