
O Departamento de Educação dos EUA demitiu quase metade da sua força trabalhadora. A divulgação desta terça-feira, 11/03, em meio ao corte de funcionários do governo federal promovido por Donald Trump, é um prelúdio dos planos do presidente para desmontar a agência.
O departamento, que começou o ano com 4.100 funcionários, anunciou a demissão de 1.300 nesta terça. Além disso, 572 aceitaram o desligamento voluntário oferecido pelo governo nas últimas semanas e outros 63 em estágio probatório foram dispensados. Isso significa que, em apenas 2 meses de governo a agência perdeu metade da sua força trabalhadora.
A pasta da educação está na mira de Trump desde a campanha, quando prometeu fechar o departamento que, nas suas palavras, teria sido tomado por “radicais, fanáticos e marxistas”. O presidente diz querer que a secretária Linda McMahon “se coloque fora do emprego” e feche a agência.
A tarefa seria complexa e provavelmente exigiria uma ação do Congresso dos Estados Unidos. Mas a imprensa americana antecipou na semana passada que Donald Trump estava disposto a desmantelar a agência. A informação se baseia no projeto de decreto que ordenava Linda a desmontar o próprio departamento.
Segundo o rascunho do texto, a secretária deveria se encarregar de “tomar todas as medidas necessárias para facilitar o fechamento do Departamento de Educação”.
Logo após ter o nome confirmado pelo Senado, na semana passada, Linda McMahon avisou em memorando que os funcionários deveriam se preparar para cortes profundos. Ela disse que a “missão final” do Departamento de Educação era eliminar o inchaço burocrático e transferir a autoridade da agência para os Estados.
Ao anunciar as demissões, Linda disse que os cortes refletem o compromisso da agência com a “eficiência, a prestação de contas e a garantia de que os recursos serão destinados” aos estudantes pais e professores. Os trabalhadores atingidos serão colocados em licença administrativa no final da próxima semana.
Criado em 79, sob a presidência do democrata Jimmy Carter, o Departamento de Educação distribui bilhões de dólares para escolas e universidades e gerencia a carteira de empréstimos estudantis. Além das atribuições financeiras, a pasta exerce papel regulador importante nos serviços que atendem aos estudantes, especialmente os mais vulneráveis.
Fonte: infomoney.com.br
Portais:
Luz p’ra nós✝️
Ajudem compartilhando|comentando
Que horror esse Donald Trump está causando! Gratidão pela matéria! Luz p’ra nós!✨
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós;
Causando atacando a cultura woke, bem tenso toda a situação. Lpn ✨
#luzpranos
Luz p’ra nós!!
Luz p’ra nós 🕯️
Luz pra nós.
Luz p’ra nós!
Pelo que eu entendi, Trump está abrindo mão da gestão da pasta da educação a nível federal e jogando a nível estadual. Talvez os 50 estados tenham a pontualidade regional em lidar melhor com os avanços da cultura woke e a parte financeira será repassada para os estados.
Porém, essas ações tem muito a ver com a agenda neoliberalista, onde se diminui o poder da União, justificando alguns impasses que acabam desaguando tais setores para a gestão da iniciativa privada. E se tratando de Estados Unidos isso é muito bem provável. Talvez.
O que poderia ser feito era um trabalho conjunto entre a pasta federal e os estados manejando parte desses funcionários para que continuem trabalhando. Até porque para não ficar feio para o Trump, que está mediando conflitos entre a Ucrânia e a Rússia e não vai conseguir alinhar a pasta da educação no país de forma eficiente?! LPN