
Uma descoberta arqueológica no local onde os cristãos acreditam que Jesus foi sepultado está dando novo fôlego à narrativa bíblica. Pesquisadores encontraram vestígios de um antigo jardim sob a fundação da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém. Segundo os especialistas, o achado está alinhado com o relato do Evangelho de João — um dos quatro evangelhos canônicos da Bíblia.
No versículo João 19:41 está escrito: “No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim, e no jardim um túmulo novo, no qual ninguém jamais fora colocado.”
A equipe da Universidade Sapienza, de Roma, analisou restos vegetais do local e os datou da era pré-cristã, aproximadamente no período da crucificação de Jesus, tradicionalmente estimado por historiadores entre os anos 33 e 37 d.C.
“O Evangelho menciona uma área verde entre o Calvário e o túmulo, e nós conseguimos identificar esses campos cultivados”, afirmou a arqueóloga-chefe Francesca Romana Stasolla ao The Times of Israel.
A descoberta alimenta o antigo debate sobre o verdadeiro local da sepultura de Jesus. Muitos estudiosos defendem que a Igreja do Santo Sepulcro seria o local correto, com base na presença de tumbas escavadas em rocha datadas do primeiro século. Outros, no entanto, acreditam que o chamado “Túmulo do Jardim” seria uma alternativa mais fiel à descrição bíblica.
Escavações na Igreja do Santo Sepulcro — Foto: Reprodução/Custodia Terrae Sanctae.
As escavações começaram em 2022, durante reformas na igreja, mas só recentemente a equipe identificou evidências da presença de oliveiras e videiras com cerca de 2 mil anos — vegetação típica de um jardim da época.
A Igreja do Santo Sepulcro é um dos locais cristãos mais visitados do mundo, atraindo cerca de 4 milhões de fiéis e turistas por ano. Ela foi construída em 335 d.C., sob as ordens do imperador romano Constantino I, no mesmo local onde havia um templo dedicado à deusa Vênus. Durante as obras, foi descoberto um túmulo que passou a ser identificado como o de Jesus.
Segundo Francesca, as escavações revelaram novas camadas da história da antiga Jerusalém. “A igreja foi erguida sobre uma antiga pedreira, o que não é incomum, já que boa parte da Cidade Velha está sobre esse tipo de solo. A pedreira foi usada desde a Idade do Ferro. Durante as escavações, encontramos cerâmicas, lâmpadas e objetos do cotidiano daquele período”, explicou.
Com o fim da exploração da pedreira, a área passou a ser usada para agricultura. “Foram erguidas paredes de pedra, e os espaços entre elas preenchidos com terra”, contou a arqueóloga.
Além disso, o local também foi reutilizado como cemitério, com tumbas escavadas na rocha. Francesca sugeriu que o imperador Constantino teria identificado qual seria a tumba de Jesus e decidido erguer a igreja ali para protegê-la dos túmulos vizinhos.
A equipe também encontrou uma base circular de mármore sob o santuário, que envolve o que se acredita ser a sepultura de Cristo. Novos testes serão realizados para determinar a origem e a idade do mármore.
Fonte: extra.globo.com
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