Assim como desde 2021, as finais que acontecerão em Lower Trestles, Califórnia (EUA), entre esta sexta-feira (6) e 14 de setembro. Os campeões mundiais são definidos em um único dia de disputas entre os cinco primeiros colocados dos rankings masculino e feminino.

No masculino, o Brasil pode chegar ao oitavo título em dez edições. Já no feminino esta pode ser a primeira conquista. Independentemente do resultado, a chegada com dois representantes do time verde e amarelo no Finals mantém a tradição brasileira de sempre estar na briga. Vale lembrar que desde que a WSL adotou o formato Finals para definir o campeão mundial, só os brasileiros venceram no masculino. Em 2021, o troféu ficou com Medina. Já em 2022 e em 2023, a taça do circuito mundial foi para as mãos de Filipe Toledo.

Caberá a Ítalo Ferreira, que tenta o seu bicampeonato, e Tatiana Weston-Webb defenderem a hegemonia da ‘Brazilian Storm’. Mas a tarefa não será fácil. No atual sistema de disputas, os cinco melhores surfistas do ranking do circuito mundial na temporada se classificam para brigar pelo título.

Ítalo Ferreira, quinto colocado, enfrenta o quarto, o australiano Ethan Ewing, em uma bateria simples. Quem avançar pega o também australiano Jack Robinson, o terceiro. Depois, quem passar terá pela frente o americano Griffin Colapinto, o segundo. Quem ainda estiver na disputa terá que enfrentar na decisão o havaiano John John Florence (primeiro do ranking), em uma série com melhor de três baterias. À ESPN, Italo Ferreira, que venceu duas etapas no ano (a do Taiti e do Rio de Janeiro), revelou a estratégia para desbancar rivais e ser campeão mundial mesmo tendo classificado como quinto colocado.

“Aqui tem muitas opções, tanto para a direita quanto para a esquerda. Vou tentar matar a bateria logo no início para que eu consiga guardar energia para ir de uma a uma (baterias) e manter o ritmo até o final. É um campeonato que tem que ter um pouco mais de inteligência em alguns momentos para que consiga trabalhar e jogar o jogo até o fim”, frisou.

Além disso, o surfista brasileiro comentou que não pretende pedir o “famoso 10” de Medina nas Olimpíadas. “Não, tenho que ficar quieto (risos)”, completou.