
O Cazaquistão, país de grande riqueza étnica, abriu em setembro as suas portas para um diálogo global interreligioso.
A capital, Astana, acolheu o sétimo Congresso de Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais, nos dias 14 e 15 de setembro. Delegações de mais de 50 países reuniram-se, apelando à paz e consolidação no mundo.
Haviam 100 líderes e representantes propondo paz ao mundo, entre eles estava o Papa Francisco (líder católico, maior vertente do cristianismo), Ahmed El-Tayeb (líder sunita, maior vertente do islamismo), Yitzhak Yosef (Rabino chefe de Israel, judaísmo), Antonio de Volokolamsk (Representa de relações externas da igreja ortodoxa russa) e representantes do hinduísmo bem como diversas outras etnias religiosas.
Um dos objetivos do Congresso é reintroduzir a linguagem da paz e reconciliação, num mundo abalado por conflitos. Para além disso, o evento pretende colocar a religião no centro das atenções, como um instrumento para ajudar a acalmar os confrontos.
O Papa Francisco argumentou: “Nunca justifiquemos a violência. Não permitamos que o sagrado seja instrumentalizado por aquilo que é profano. O sagrado não seja suporte do poder, e o poder não se valha de suportes de sacralidade!”
Askar Shakirov, vice-presidente do Senado do Cazaquistão, destacou a importância dos líderes espirituais. “Os esforços dos líderes mundiais, os esforços das organizações internacionais não são suficientes para superar os desafios que a humanidade enfrenta. E a voz dos líderes espirituais, que têm grande autoridade entre a população mundial, apela à superação conjunta de todos os desafios. Isto é muito importante”, referiu.
O presidente do Congresso Judeu Euro-Asiático afirmou: “A chave para a paz hoje neste mundo instável é envolvermo-nos, falarmos, estarmos juntos, tentarmos compreender-nos, conhecer-nos pessoalmente. É isso que pode aproximar as pessoas”.
“O principal resultado é que estamos sentados juntos, estamos a falar juntos e compreendemos que as soluções para os problemas do mundo não são encontradas durante as lutas ou guerras, mas sim quando nos sentamos juntos e conversamos”, disse David Baruch Lau, representante de Israel no encontro.
Para Azza Karam, secretária-geral das Religiões para a Paz, “O mais importante que se está a conseguir aqui é normalizar a conversa entre as diferentes religiões através dos seus líderes religiosos, é fazer com que seja comum e importante que os líderes religiosos se reúnam, o que é muito raro, não o vemos com muita frequência, mas que normaliza essencialmente o espaço de convívio entre as diferentes religiões, e no nosso tempo e no nosso mundo, isto é muito importante.
“Há que assinalar com pesar que alguns círculos políticos utilizam a religião como meio para atingir os seus objetivos. Para além disso, hoje podemos ver outras figuras religiosas que apelam à confrontação e à guerra. Todos devem sabê-lo e temos de lutar juntos contra isto”, referiu Allahchukur Pashazade, Sheikh dos muçulmanos do Azerbaijão e presidente do Departamento Muçulmano do Cáucaso. Fonte:Euronews
Conteúdo complementar:
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Opa, desdobramento importante
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