A cerimônia de assinatura dos acordos sobre a integração de novos territórios à Federação da Rússia ocorreu hoje, sexta-feira (30), no Grande Palácio do Kremlin, em Moscou. ‘Pessoas fizeram suas escolhas’, diz presidente russo sobre referendo de anexação em Zaporizhzhia, Kherson, Donetsk e Luhansk. Em cerimônia no Kremlin, Putin disse estar pronto para conversas com Kiev. Zelensky reagiu anunciando que irá tentar entrar na Otan.
Na noite de quinta-feira (29), o presidente russo assinou decretos reconhecendo a independência e a soberania das regiões de Kherson e Zaporozhie.
A independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk foi reconhecida pela Federação da Rússia no dia 21 de fevereiro de 2022, após as autoridades das RPD e RPL terem solicitado o pedido para Vladimir Putin. Em 22 de fevereiro, a Rússia ratificou os acordos de reconhecimento, cooperação e ajuda mútua com duas repúblicas de Donbass pelas ambas as câmaras da Assembleia Federal da Rússia, bem como pelos parlamentos das RPD e RPL.
No início da cerimônia, ele discursou para políticos locais e líderes religiosos e alegou que “as pessoas fizeram suas escolhas”, em referência à vitória proclamada por Moscou nos referendos de anexação realizados em Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk.
Parte da área anexada já estava sob o controle de grupos pró-Rússia antes do início da guerra da Ucrânia e outra parte foi tomada com a invasão deste ano. Nesta semana, a Rússia realizou referendos para, supostamente, ouvir a opinião dos moradores dessas áreas sobre a anexação dos territórios, mas a Ucrânia e países do Ocidente afirmaram que não reconheceriam o resultado.
Os referendos sobre a adesão à Rússia das regiões de Kherson e Zaporozhie foram realizados de 23 a 27 de setembro. Todos os quatro territórios que organizaram referendos votaram a favor de fazer parte da Rússia como divisões federais.
Após apuração de 100% dos votos, na RPD 99,23% dos votantes se manifestaram a favor da entrada, na RPL – 98,42%, na região de Kherson – 87,05% e na região de Zaporozhie – 93,11%.
Imagem do g1
Putin disse que, a partir de agora, os moradores dessas regiões “se tornarão cidadãos russos para sempre”. E repetiu o argumento da dissolução da União Soviética, aplicado no início da guerra na Ucrânia, para justificar a apropriação ilegal dos territórios.
Logo após a formalização da anexação pela Rússia, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reagiu anunciando que irá assinar uma solicitação de adesão acelerada à Otan.
No discurso direcionado aos participantes da cerimônia Moscou, Putin disse ainda que está “pronto para conversas” com o país invadido. E pediu que Kiev “respeite a vontade do povo”.
O governo ucraniano, assim com a Organização das Nações Unidas e países do Ocidente, não reconhece a validade dos referendos, seu resultado e nem a anexação, que viola o direito internacional.
“O Ocidente não consegue sair da mentalidade colonial. Eles querem manter a hegemonia e continuam buscando meios de enfraquecer a Rússia”, disse Putin na cerimônia.
Ele acusou ainda o Ocidente de estar travando uma “guerra híbrida” contra seu país através do envio de armas à Ucrânia e do financiamento militar ao país. E, sem dar mais detalhes, mencionou a ameaça de uma guerra nuclear – na semana passada, em outro pronunciamento, o líder russo sugeriu o uso de armas nucleares na Ucrânia.
Escalada da guerra
A anexação dos territórios é uma das maiores guinadas da Rússia desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro.
A escalada promovida por Putin nas últimas semanas é uma resposta a uma forte operação de retomada de territórios que a Ucrânia lançou. Com o apoio logístico e financeiro do Ocidente, as forças de Kiev conseguiram reconquistar cerca de 10% do território invadido por tropas russas, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Em um contra-ataque, Vladimir Putin fez um pronunciamento em rede nacional na semana passada anunciando um decreto para convocar cerca de 300 mil reservistas, dias antes de os referendos regionais serem realizados.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, afirmou que o anúncio da anexação será uma “forte escalada” das tensões.
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