Neste sábado, o Parlamento sul-coreano decidiu pela destituição do presidente Yoon Suk Yeol, com 204 votos a favor e 85 contra. A decisão ocorreu após Yoon tentar implementar um autogolpe ao decretar lei marcial.
Com a validação da Corte Constitucional, o primeiro-ministro Han Duck-soo assumirá a presidência interinamente até que novas eleições sejam feitas, o que deve ocorrer em até sessenta dias.
Yoon enfrentou uma série de investigações relacionadas a insurreição e protestos que questionavam sua permanência no cargo. Em um discurso recente, ele defendeu a imposição da lei marcial e levantou dúvidas sobre a integridade das eleições legislativas de abril, nas quais sua coalizão perdeu a maioria no Parlamento.
Essa declaração de lei marcial, a primeira desde 87, resultou na suspensão de atividades políticas e na presença militar nas ruas de Seul.
A tentativa de Yoon Suk Yeol de consolidar seu poder foi amplamente rejeitada pelo Parlamento, o que tornou sua situação política insustentável.
Sua postura desafiadora e a falta de apoio legislativo contribuíram para a sua queda. Yoon Suk, que foi eleito em 2022 com uma plataforma conservadora, já havia liderado a investigação que culminou no impeachment da ex-presidente Park Geun-hye.
Fonte: jovempan.com.br
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O presidente usar de uma medida extrema que é a Lei Marcial sem a necessidade pra isso, era de se esperar um impeachment. Será que há alguns fatores externos que estão a influenciar toda essa instabilidade política na Coreia do Sul? Um país que se posição tão próspero e em pujante desenvolvimento na educação, em indústria e tecnologia. Interessados não faltam. LPN