A primeira moeda brasileira foi o real português, do período colonial até 1833. Foi seguido pelo real brasileiro (plural: réis), já no Brasil Império, e durou até 1942, período do Estado Novo.
Getúlio Vargas, tentando conter a hiperinflação que assolava nossa nação na época e simplificar o sistema monetário, então criou o cruzeiro, que trazia 2 novidades. A primeira era a adoção dos centavos, que não existiam antes. A segunda era que, pela primeira vez, o símbolo da moeda continha o cifrão (Cr$).
Mas de onde veio o símbolo cifrão? Nos Estados Unidos, onde ele se chama dollar sign, muitas pessoas acreditam que ele seja uma amálgama das letras que formam” USA”, representando, portanto, a nação.
“Por conquista, por sucesso, por habilidade, pelo poder criativo do homem — e precisamente por essas razões, ele [o cifrão] é usado como uma marca de infâmia. Ele representa as iniciais dos Estados Unidos”, escreveu a autora Ayn Rand (russa, mas radicada americana) em seu clássico A Revolta de Atlas, de 1957.
Mas não é bem por aí. Até 1776, a nação era chamada de Colônias Unidas da América (ou seja, sem os “States” no nome, de onde viria o S) e há registros do cifrão sendo usado antes disso. Pode até ser que o cifrão tenha sido criado juntando as letras U e S, mas, se foi o caso, provavelmente elas significavam units of silver (unidades de prata).
A primeira aparição do cifrão teria ocorrido nos anos 1770 em documentos manuscritos que detalham transações comerciais entre ingleses-americanos e hispano-americanos. Nessas cartas, citava-se o peso, que já existia e também era chamado de “dólar espanhol” e “peso de oito” na época.
Com o Coinage Act de 1792, os Estados Unidos criaram o dólar, estabelecido como tendo valor equivalente ao peso. No entanto, neste primeiro momento, as moedas de dólar ainda não tinham nenhum símbolo específico, algo que só começaria a acontecer a partir da década de 1800.
A teoria mais repetida e aceita sobre o cifrão diz que o símbolo surgiu da abreviação escriturária “ps” para “pesos de ocho”, usada na Espanha e na América Espanhola. Pesquisas feitas sobre manuscritos do final do século XVIII e início do século XIX mostram que o “s” foi gradualmente passando a ser escrito sobre o “p”, transformando-se no “$”.
Existe uma segunda hipótese popular que remete aos Pilares de Hércules, 2 pilares literais retratados no brasão de armas da Espanha. Nas moedas da época, esses pilares eram desenhados com faixas ao seu redor, formando um S. Acredita-se que essa imagem possa ter inspirado o design do cifrão ao longo dos anos.
Isso porque os Pilares de Hércules do brasão tinham um contraponto no mundo real: eram 2 formações rochosas nos lados opostos do Estreito de Gibraltar, que separa a Europa e a África.
Antigamente, esses “pilares” representavam o fim do mundo conhecido, daí as palavras que aparecem escritas nas faixas do brasão: Non plus ultra (“Nada além”, em latim). Posteriormente, com as grandes navegações e a chegada de Cristóvão Colombo ao continente americano, o lema foi mudado para Plus ultra (“Algo além”). Ou seja: não existe resposta definitiva sobre quem inventou o cifrão.
Fonte: super.abril.com.br
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