
Capinadores ou combatentes? Essa questão é levantada várias vezes pelo Brasil afora. Em diversas redes sociais, os internautas e entusiastas militares refletem sobre os desafios enfrentados pelo Exército Brasileiro e os fatores que perpetuam essa fama negativa. A seguir, apresentamos os principais pontos achados pela Revista Sociedade Militar, explicando a origem dessa reputação.
1. O sistema de instrução: eficiente na teoria, falho na prática
De acordo com especialistas da área, o sistema de instrução do Exército é extremamente bem planejado no papel. No entanto enfrenta sérias dificuldades em sua execução. Entre os principais problemas, estão:
Material sucateado: Equipamentos são reutilizados até a exaustão, comprometendo a qualidade das atividades.
Falta de efetivo: Poucos instrutores capacitados e motivados, dificulta o treinamento adequado dos soldados.
Desconexão com a realidade brasileira: Muitos manuais são traduções diretas da doutrina estadunidense, sem adaptação às especificidades culturais, econômicas e geográficas do território brasileiro.
Essa combinação faz com que as lições ensinadas em escolas de formação, como a AMAN e a ESA, raramente sejam aplicáveis nos quartéis. O contraste entre o “Exército que funciona” apresentado durante a formação e a realidade enfrentada nos batalhões desmotiva os novos militares.
2. Conservadorismo e “mania de manual”
Outro ponto crítico é o conservadorismo presente nas Forças Armadas do Brasil. De acordo com alguns militares, os altos comandantes frequentemente resistem a mudanças.
Além disso, os comandantes estariam insistindo em práticas obsoletas que datam da década de 60. Essa cultura de seguir portarias e manuais à risca, sem espaço para inovação, estagna o progresso da instituição.
Além disso, a hierarquia rígida impede reivindicações ou questionamentos por parte dos subordinados. Como resultado, mesmo os militares mais “modernos” acabam se conformando e reproduzindo práticas ultrapassadas.
3. Problemas estruturais e econômicos
A falta de investimento também é uma barreira significativa. Alguns estudiosos da área apontam que os recursos destinados ao Exército são insuficientes para atender às demandas:
Equipamentos antigos: Armas como o FAL belga, apesar de eficientes, estão em uso há décadas sem substituição adequada.
Sobrecarga de missões: Além de defender o território nacional, o Exército frequentemente assume responsabilidades que deveriam ser de outras instituições, como a segurança pública.
Falta de pessoal: A escassez de sargentos e tenentes compromete o treinamento e a supervisão dos soldados.
Diante desse cenário, muitos soldados deixam o Exército após o período obrigatório de um ano sem qualificações úteis, seja para a carreira militar ou para o mercado civil. Aqueles que permanecem enfrentam tarefas repetitivas, como limpeza e serviço de sentinela, que reforçam a imagem negativa da instituição.
No entanto, reconhecidamente, há exceções: militares que se destacam, superam as adversidades e se tornam sobretudo profissionais exemplares.
De acordo com estudiosos, a má fama das Forças Armadas no Brasil e, principalmente, do Exército do Brasil, se agravou com o “golpe” de 64. No entanto, a instituição atual não deve ser julgada pelos “erros” do passado. Isso é especialmente verdade diante da abordagem parcial de muitos veículos de comunicação e livros de história.
Fonte: sociedademilitar.com.br
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