
As cabeças da maioria dos animais são facilmente identificáveis, mas os cientistas não conseguiram dizer o mesmo das estrelas-do-mar até agora
Pesquisadores da Universidade de Stanford e da Universidade da Califórnia, Berkeley, descobriram que as estrelas-do-mar são, na verdade, cabeças. A descoberta, publicada na revista Nature em 1º de novembro de 2023, sugere que as estrelas-do-mar perderam seu torso e cauda evolutivamente ao longo do tempo.
Os pesquisadores usaram microtomografia computadorizada e técnicas analíticas avançadas para identificar onde os genes são expressos no tecido das estrelas-do-mar. Eles descobriram que os genes que controlam a formação da cabeça nos animais bilaterais, como os humanos, também são expressos nos braços das estrelas-do-mar.
Essa descoberta sugere que as estrelas-do-mar são, na verdade, cabeças que se desenvolveram em cinco braços. As implicações desse estudo são significativas para a compreensão da evolução dos equinodermos, um grupo de animais que inclui estrelas-do-mar, ouriços-do-mar e pepinos-do-mar.
Os equinodermos compartilham um ancestral comum com os animais bilaterais, mas têm um plano corporal único disposto em cinco seções iguais. O novo estudo fornece novas pistas sobre como esse plano corporal único evoluiu.
O principal autor do estudo, Laurent Formery, pesquisador de pós-doutorado na Universidade de Stanford e na Universidade da Califórnia, Berkeley, disse que a descoberta foi uma surpresa.
“A maioria dos animais tem uma cabeça e um torso, com cada parte desempenhando um papel diferente”, disse Formery. “As estrelas-do-mar, por outro lado, parecem ter uma cabeça que se estende por todo o corpo.”
Formery e seus colegas acreditam que as estrelas-do-mar evoluíram de ancestrais bilaterais que tinham uma cabeça e um torso, mas que perderam seu torso ao longo do tempo.
“Essa descoberta é um marco importante na nossa compreensão da evolução dos equinodermos”, disse Christopher Lowe, biólogo marinho e de desenvolvimento da Universidade de Stanford. “Ela nos ajuda a entender como esses animais únicos evoluíram de ancestrais bilaterais.”
A descoberta também tem implicações para a nossa compreensão da evolução dos animais em geral.
“Ela nos mostra que a perda de estruturas corporais é uma forma comum de evolução”, disse Jeff Thompson, professor da Universidade de Southampton.
O estudo foi financiado pela National Science Foundation dos Estados Unidos.
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É muito curioso como as estrelas-do-mar têm uma anatomia tão diferente dos outros animais.😊
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Gratidão.
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