O universo é um lugar vasto e misterioso, com inúmeros corpos celestes, inclusive planetas além do nosso sistema solar. Os planetas distantes, também conhecidos como exoplanetas, despertaram a imaginação de astrônomos e entusiastas do espaço.
Um exoplaneta, ou planeta extrassolar, é um planeta que orbita uma estrela fora do nosso sistema solar. Esses planetas podem ser rochosos como a Terra ou gigantes gasosos como Júpiter, e vêm em uma ampla variedade de tamanhos, composições e características orbitais.
O Paradoxo de Fermi
O Paradoxo de Fermi começa com a constatação de que, dada a vastidão do universo, a existência de inúmeras estrelas e planetas habitáveis, deveríamos esperar já ter entrado em contato com civilizações extraterrestres.
A imensidão do universo é um aspecto crucial do Paradoxo de Fermi. Há 100 mil milhões de galáxias no universo, cada uma com milhares de estrelas e planetas. É estranho que ainda não tenhamos encontrado sinais de vida alienígena avançada.
Os exoplanetas mais estranhos já descobertos
55 Cancri e
55 Cancri e é um exoplaneta que orbita a estrela 55 Cancri, localizada a aproximadamente 40 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Câncer. Foi descoberto em 2004 e é chamado de “super-Terra”, por ser maior do que nosso planeta natal.
Ele foi detectado usando a técnica da velocidade radial, que mede a velocidade de uma estrela quando ela está atraída por um planeta em órbita. 55 Cancri e está situado muito perto da sua estrela-mãe, completando uma órbita em apenas 17,7 horas.
HR 5183b
HR 5183b é um exoplaneta que orbita a estrela HR 5183, localizada na constelação de Hércules, a cerca de 102 anos-luz da Terra. Ele foi descoberto em 2019 e pertence a uma classe de exoplanetas chamados “exoplanetas gigantes”, porque são muito próximos das estrelas-mãe.
WASP-103b
O WASP-103b foi descoberto em 2014 pelo projeto Wide Angle Search for Planets (WASP), que emprega um método de trânsito para detectar exoplanetas.
Este método observa o brilho de uma estrela para identificar o escurecimento periódico causado pela passagem de um planeta à sua frente. Ele é classificado como um “Júpiter Quente” e as temperaturas diurnas neste exoplaneta podem chegar a 2.500 graus Celsius (4.532 graus Fahrenheit).
WASP-76b
O WASP-76b é um exoplaneta que reside na constelação de Peixes e também é classificado “Júpiter Quente”. A sua atmosfera é caótica, com rajadas de vento que podem atingir velocidades que ultrapassam a capacidade de compreensão humana.
HD 189773b
O HD 189773b é um exoplaneta notável localizado na constelação de Vulpecula, a aproximadamente 63 anos-luz de distância da Terra. Ele foi descoberto em 2005 usando o método de trânsito, uma técnica inovadora que permite que os astrônomos detectem quedas mínimas no brilho de uma estrela quando um exoplaneta passa na sua frente.
HD 189773b é um gigante gasoso, de tamanho semelhante a Júpiter, mas com condições extremas. Com temperaturas que ultrapassam 1.000 graus Celsius, a atmosfera é repleta de gases como hidrogênio e hélio.
OTS44
O OTS44 foi descoberto pela primeira vez em 2010 pelo Telescópio Espacial Kepler, uma missão da NASA dedicada a encontrar exoplanetas. Ele está localizado a aproximadamente 560 anos-luz de distância da Terra, orbitando uma estrela na constelação de Cygnus.
Ele é um gigante gasoso, o que significa que é composto, sobretudo, por hidrogênio e hélio. Este planeta é muito grande, com uma massa muito maior do que Júpiter, o planeta mais importante do nosso sistema solar.
HD 206893 c
O HD 206893 c orbita uma estrela muito parecida com o nosso Sol e está localizado a aproximadamente 195 anos-luz de distância da Terra.
Este exoplaneta é classificado como uma super-Terra, o que significa que é maior que a Terra, mas menor que gigantes gasosos como Júpiter. Dado o seu tamanho intrigante e a proximidade da sua estrela hospedeira, HD 206893 c levanta questionamentos quanto à sua habitabilidade e potencial de vida.
Gliese 1132b
O Gliese 1132b foi descoberto pela primeira vez em 2015 pelo conjunto MEarth-South no deserto do Atacama, no Chile.
Este exoplaneta orbita a estrela anã vermelha Gliese 1132, localizada a aproximadamente 39 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Vela. Ele também faz parte da categoria das super-Terras, com massa e raio maiores do que a Terra, pirém menores do que Netuno.
Kepler-10b
O Kepler-10b foi descoberto graças ao Telescópio Espacial Kepler, lançado pela NASA em março de 2009. Ele é considerado um exoplaneta quente, uma vez que orbita muito perto da sua estrela hospedeira, Kepler-10, que é uma estrela do tipo G, semelhante ao nosso Sol.
Seu tamanho e composição são fascinantes; é predominantemente rochoso e mais denso que a Terra. Possuindo um diâmetro cerca de 40% maior do que o da Terra, é um exoplaneta relativamente pequeno.
TOI-3757 b
O TOI-3757 b foi identificado pela primeira vez pelo Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), que detectou quedas periódicas no brilho de uma estrela localizada na constelação de Touro.
Ele é classificado como um “Netuno quente”. Isso significa que é um gigante gasoso parecido com Netuno, mas orbita a estrela que o sustenta a uma distância maior, o que resulta em altas temperaturas.
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FONTE: tecmundo
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É muito interessante saber que existem tantos planetas diferentes no universo, e realmente alguns deles com características muito curiosas. Gratidão!🙏
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