Siga as principais informações da guerra na Ucrânia
Uma nova rodada de negociação entre Rússia e Ucrânia ocorreu nesta segunda-feira (7) em Brest, cidade de Belarus, onde foi alcançado um “pequeno avanço” em relação à logística de corredores humanitários na Ucrânia, disse um dos negociadores ucranianos — assista acima ao vivo a cobertura especial da CNN.
“Continuaram as consultas intensivas sobre o bloco político básico dos regulamentos, juntamente com um cessar-fogo e garantias de segurança”, complementou Mykhailo Podoliyak, conselheiro da Presidência ucraniana, no Twitter.
Do outro lado, o russo Vladimir Medinsky avaliou que as negociações “não são fáceis”, e que “é muito cedo para falar sobre algo positivo”, declarou o integrante da comitiva. “Espero que da próxima vez possamos dar um passo maior em frente”, disse.
Também nesta segunda, a Rússia impôs novas condições para cessar a guerra na Ucrânia, sugerindo uma mudança da Constituição do país vizinho para resguardar neutralidade em relação à adesão em blocos, além do reconhecimento da Crimeia como território russo e das repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk como territórios independentes, afirmou nesta segunda-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
A abertura dos corredores têm sido um pedido constante do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Os ucranianos, no entanto, alegam que os russos estão tentando manipular a saída dos refugiados para que o destino seja Belarus ou a própria Rússia.
Após as duas rodadas, foi definido um corredor humanitário e suspensão das hostilidades temporariamente em algumas cidades cercadas pela Rússia, como Mariupol, no Sul da Ucrânia, para que refugiados pudessem sair e suprimentos para os moradores fossem entregues.
A medida, porém, falhou nas três tentativas realizadas, no sábado, domingo e segunda, com os ucranianos acusando o exército russo de continuar os bombardeios na região.
Destaques das últimas 24 horas
- Terceira rodada de negociações acaba com um “pequeno avanço” em relação aos corredores humanitários
- Pelo menos 1,7 milhão de pessoas precisaram fugir da Ucrânia por conta da guerra, segundo a ONU
- Kremlin impõe novas condições para cessar ataques à Ucrânia, como a mudança da Constituição
- Prefeito de cidade próxima a Kiev morre em ataque
- Zelensky pede por mais sanções e menciona petróleo russo
- Funcionário da Defesa dos Estados Unidos informou que a Rússia já lançou mais de 600 mísseis contra a Ucrânia
- Macron conversa com Zelensky após ligação com Putin sobre usinas nucleares
- Corredores humanitários serão abertos e russos prometem não atirar em civis
- Transmissões de rádio e TV de Kharkiv são interrompidas por bombardeios russos
- American Express, Visa e Mastercard anunciam suspensão das operações na Rússia
- Polícia russa deteve mais de 5 mil pessoas nos protestos antiguerra de domingo
No fim de semana, tentativas de retirada de refugiados foram fracassadas após ataques russos. Veja imagens abaixo.
Situação dos ataques
Para obter vantagem no combate, a Rússia está mirando a infraestrutura de comunicação da Ucrânia, disse o Ministério da Defesa do Reino Unido. “A Rússia busca reduzir o acesso a informações confiáveis, e o acesso à internet provavelmente também será interrompido”, informou o órgão.
O enorme comboio russo ao norte de Kiev, que se estende por cerca de 40 quilômetros de estrada, permanece parado, mas não há atualização sobre a distância da capital.
Fotos: as principais imagens da guerra
Danos em infraestrutura chegam a 10 bilhões de dólares, diz ministro ucraniano
A Ucrânia sofreu cerca de 10 bilhões de dólares em danos à infraestrutura desde que a Rússia invadiu o país, disse o ministro da Infraestrutura, Oleksander Kubrakov, nesta segunda-feira.
“A maioria das estruturas (danificadas) serão reparadas em um ano, e as mais difíceis em dois anos”.
Kubrakov disse que 40.000 pessoas foram evacuadas da cidade de Kharkiv, no leste, no domingo. Mas a Ucrânia apelou à Rússia para deixar os civis deixarem outras cidades e um funcionário do Ministério do Interior, Vadym Denysenko, disse que 4.000 civis ainda precisam ser evacuados dos arredores da capital Kiev.
“A Rússia está fazendo todo o possível para evitar corredores (humanitários)”, acrescentou Denysenko.
Boris Johnson anuncia nova ajuda a Ucrânia, e Canadá impõe sanções a oligarcas russos
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse nesta segunda-feira que seu governo está prometendo mais 175 milhões de libras (R$ 1,16 bilhão) em ajuda à Ucrânia para lidar com a crescente crise humanitária causada pela guerra.
O financiamento extra eleva o apoio britânico à Ucrânia para cerca de 400 milhões de libras, disse ele em uma coletiva de imprensa junto a Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, e Mark Rutte, premier da Holanda.
Trudeau, que se encontrou nesta segunda com a Rainha Elizabeth, afirmou que seu país imporia sanções a oligarcas russos.
“Hoje o Canadá está anunciando novas sanções a 10 indivíduos cúmplices dessa invasão injustificada, incluindo antigos e atuais altos funcionários do governo, oligarcas e apoiadores da liderança russa. Os nomes desses indivíduos vêm de uma lista compilada pelo líder da oposição preso, Alexei Navalny“, declarou Trudeau.
Conselho de Segurança da ONU debate situação humanitária na Ucrânia nesta segunda
O Conselho de Segurança das Nações Unidas realizará nesta segunda-feira uma reunião para discutir a deterioração da situação humanitária na Ucrânia, disseram diplomatas.
Mais de 1,7 milhão de ucranianos que fogem da invasão da Rússia cruzaram até agora para a Europa Central, disse a agência de refugiados da ONU, enquanto outros milhares cruzam as fronteiras.
Sensação de medo aumentou em quem tenta deixar Kiev, diz correspondente da CNN
Os cidadãos de Kiev, capital ucraniana, estão cada vez mais desesperados para deixar a cidade rumo ao leste, afirmou a correspondente da CNN Internacional Clarissa Ward, que acompanhou o embarque de pessoas nos trens que deixam o local.
“É uma cena que a gente já viu acontecer no país. Estávamos na estação há uma semana e há uma intensificação de urgência, porque estão vendo que as partes norte e oeste da cidade estão cada vez mais afetadas”, afirmou Ward.
“As pessoas estão com mais medo porque os russos estão se aproximando mais, chegando também pelo sul, o que significa que a cidade está cercada. Elas estão desesperadas para sair o quanto antes. É terrível ver o medo no olho das pessoas”, afirmou.
Zelensky pede por mais sanções contra Rússia
O presidente Volodymyr Zelensky pediu nesta segunda-feira novas sanções internacionais contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, propondo um boicote ao petróleo e outras exportações russas e a suspensão das exportações para a Rússia.
As sanções ocidentais impostas pelo ataque militar da Rússia já isolaram o país em um grau nunca antes experimentado por uma economia tão grande.
“Se a invasão continuar e a Rússia não abandonar seus planos contra a Ucrânia, então é necessário um novo pacote de sanções pelo bem da paz”, disse ele em um discurso em vídeo, mencionando um boicote ao petróleo e derivados russos em particular.
“Boicote às importações para a Rússia — se eles não aderirem às regras civilizadas, então eles não devem receber bens e serviços da civilização. Deixe a guerra alimentá-los”, disse ele.
Ataque mata prefeito de cidade ucraniana perto de Kiev
O prefeito de Gostomel, Yuriy Prylypko, foi morto em um ataque nesta segunda-feira em uma região ampla, próxima a Kiev, capital da Ucrânia. Gostomel fica a noroeste da capital ucraniana.
De acordo com a página da cidade no Facebook, o prefeito “entregava pão aos famintos e remédios aos doentes, confortando os desesperados”. Outras duas pessoas foram mortas no ataque.
Guerra, câmbio e defasagem: especialistas veem cenário de alta dos combustíveis
A semana começou com o barril de petróleo cotado na casa dos R$ 620 no mercado internacional. Da perspectiva do consumidor que abastece seu veículo nos postos, o preço do litro da gasolina, em média, consome R$ 6,60.
Mas segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os brasileiros estão pagando menos do que deveriam. A defasagem de preço bate os 26% em relação aos valores praticados no mercado internacional.
Para o professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Alberto Ajzental, a distância é ainda maior.
“Se a defasagem calculada pela Abicom fosse repassada ao consumidor, o preço do litro da gasolina chegaria a R$ 9,13. Mas, considerando o último câmbio, a diferença chega a 38%. Vale lembrar que só no ano passado, a gasolina subiu em 50%”, destaca o professor.
Moeda ucraniana foi a que mais perdeu valor em fevereiro, aponta levantamento
Os refugiados ucranianos que conseguiram deixar o país em meio à invasão russa, segundo dados do Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), terão um desafio a mais para se estabelecer em seus novos destinos.
Os poucos que tenham conseguido levar algum dinheiro terão que lidar com a desvalorização da grívnia ucraniana, moeda que mais perdeu valor em fevereiro de 2022: uma queda de 6,6% em relação ao dólar, de acordo com um estudo da agência de classificação de risco Austin Rating elaborado a pedido do CNN Brasil Business.
Brasil envia alimentos e remédios para refugiados; avião trará brasileiros da Ucrânia na volta
Mais de 11 toneladas em alimentos, medicamentos e purificadores de água vão ser enviados, nesta segunda-feira (7), para vítimas da guerra na Ucrânia. A doação humanitária do Brasil vai direto para a Polônia, principal rota dos brasileiros que estão na região de conflito.
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) levará quase 12 toneladas de cargas de ajuda humanitária e, no retorno, irá transportar os brasileiros que estiverem em Varsóvia.
Os mantimentos foram recolhidos pelo Movimento União BR, a pedido da Agência Brasileira de Cooperação, ligada ao Itamaraty. São 400 mil refeições de preparo rápido.
A doação partiu de uma empresa brasileira especializada em alimentação instantânea e natural. “A gente tem trabalhado com esta refeição nas causas urgentes. São alimentos nutritivos, que misturados à água, viram sopa e risoto”, explica a fundadora e coordenadora da União BR, Tatiana Monteiro.
O avião da FAB sairá de Brasília nesta segunda-feira (7), às 15h. A informação foi antecipada pela analista da CNN, Basília Rodrigues, junto a fontes do alto escalão do governo. A aeronave, um KC-390, sediado na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, terá capacidade para trazer até 80 pessoas.
A Aeronáutica já preparou o plano de voo em direção à Polônia, principal rota de fuga dos brasileiros que estão na região de conflito. No caminho, serão realizadas paradas técnicas em Recife, em Cabo Verde (África) e em Lisboa (Portugal). O retorno ao Brasil está previsto para quinta-feira (10).
“O destino da aeronave é Varsóvia, na Polônia, onde os cidadãos devem embarcar conforme definições do MRE. Serão realizadas paradas técnicas em Recife (PE); Cabo Verde; e Lisboa. A chegada ao Brasil está prevista para quinta-feira (10) pela manhã”, afirma a FAB, em nota.
Cerca de 100 brasileiros ainda estão no local, de acordo com estimativas do governo. A coordenação dos passageiros no trecho Varsóvia – Brasil está sob coordenação do Ministério de Relações Exteriores. Um segundo KC-390 permanecerá de prontidão, para necessidades futuras.
Onda de refugiados da guerra na Ucrânia abre nova frente de drama humanitário
Em meio à negociação entre russos e ucranianos para a criação de corredores humanitários para que civis possam deixar a região, a ONU estima que mais de 1,7 milhão de pessoas já saíram da Ucrânia desde o início da invasão do país por forças da Rússia.
A União Europeia avalia que o total de deslocamentos forçados até o final do conflito pode chegar a até 8 milhões. O problema ainda é agravado por relatos de discriminação contra grupos que têm sido impedidos de cruzar a fronteira devido à cor da pele ou à sua origem.
Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira apresenta um balanço do novo fluxo de milhares de refugiados desencadeado pela guerra na Ucrânia. Para descrever a situação de quem tenta deixar o país e os possíveis impactos desses deslocamentos, participam deste episódio o enviado especial da CNN Brasil à fronteira ucraniana com a Polônia, Mathias Brotero, e Luiz Fernando Godinho, porta-voz do Acnur (agência da ONU para refugiados) no Brasil.
Vídeo – Jornalistas registram momento de ataque em cidade perto de Kiev
Um grupo de profissionais da imprensa registrou o momento no qual a cidade de Irpin, próxima a Kiev, é atingida por um bombardeio. O local é um dos pontos de saída de civis da cidade. Veja abaixo.
Pressão norte-americana
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, identificou no domingo três áreas em que os EUA podem tomar medidas adicionais para aumentar a pressão sobre a Rússia à medida que sua guerra na Ucrânia continua: a proibição das importações de petróleo russo, uma declaração de crimes de guerra e ajudar a facilitar a entrega de caças poloneses à Ucrânia.
Em respostas separadas em uma entrevista à ABC News, Thomas-Greenfield mencionou as áreas em que os EUA estavam revisando opções e coordenando com aliados.
Ela disse que o presidente Biden está “em discussão com aliados da Otan” sobre uma possível proibição das importações de petróleo russo.
“O presidente está trabalhando com seus assessores, assessores de segurança, bem como seus assessores de energia, sobre como lidar com essas questões”, disse ela, acrescentando que a Casa Branca está ciente de como essa proibição pode afetar os preços do gás.
Usina nuclear está sob controle russo
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) publicou em sua conta no Twitter no domingo que o regulador nuclear da Ucrânia relatou problemas de comunicação com funcionários que operam na usina nuclear em Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia.
As autoridades ucranianas disseram à AIEA que funcionários regulares continuam a operar a usina, “mas o gerenciamento da usina está agora sob ordens do comandante das forças russas que controlam o local”.
Planos para governo ucraniano no exílio
Autoridades norte-americanas e europeias têm discutido como o Ocidente apoiaria um governo no exílio dirigido pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, caso ele tivesse que fugir de Kiev, disseram autoridades ocidentais à CNN.
As discussões vão desde o apoio a Zelensky e às principais autoridades ucranianas em uma possível mudança para Lviv, no oeste da Ucrânia, até a possibilidade de Zelensky e seus assessores serem forçados a fugir da Ucrânia e estabelecer um novo governo na Polônia, segundo as autoridades.
As discussões são apenas preliminares e nenhuma decisão foi tomada, disseram as fontes.
Relatórios indicam crimes de guerra da Rússia, dizem EUA
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse em entrevista exclusiva à CNN, que os Estados Unidos receberam “relatórios confiáveis” que indicam que a Rússia cometeu crimes de guerra durante a invasão à Ucrânia.
“Vimos alguns relatórios bastante seguros que indicam ataques deliberados a civis, que constituem um crime de guerra. São bastante críveis”, afirmou Blinken ao programa “State of the Union”, da CNN.
“O que estamos fazendo agora é documentar tudo isso, juntar tudo, olhar para isso e garantir que, à medida que as pessoas e as organizações e instituições apropriadas investiguem se crimes de guerra foram ou estão sendo cometidos, podemos apoiar o que elas [organizações] estão fazendo”, acrescentou. “Estamos analisando esses relatórios. Eles são bem embasados, e nós estamos documentando tudo.”
Blinken também confirmou que Estados Unidos e a Polônia estão avaliando a possibilidade de os poloneses fornecerem caças para a Ucrânia. A informação já havia sido divulgada por um porta-voz da Casa Branca.
American Express suspende operações na Rússia
Depois da Visa e da Mastercard, a American Express anunciou no domingo que vai suspender todas as operações na Rússia, em resposta à invasão militar do país à vizinha Ucrânia.
“Como resultado, os cartões American Express emitidos globalmente não funcionarão mais em comerciantes ou caixas eletrônicos na Rússia. Além disso, os cartões emitidos localmente na Rússia por bancos russos não funcionarão mais fora do país na rede global da American Express”, disse a operadora. “Também estamos encerrando todas as operações comerciais em Belarus”, acrescentou a empresa.
No caso da Visa, pagamentos com cartões de sua bandeira emitidos na Rússia não irão mais funcionar fora do país, enquanto cartões Visa emitidos em outros países não serão aceitos dentro da rede russa.
Para a bandeira da Mastercard, cartões emitidos por bancos russos não serão mais aceitos na rede da companhia e os cartões emitidos em outros lugares também não serão aceitos nos estabelecimentos e caixas eletrônicos da Rússia.
Segundo o Banco Central da Rússia, alguns credores locais poderão recorrer ao sistema UnionPay, da China, após Visa e Mastercard cessarem suas operações no país.
Netflix também suspenderá serviços na Rússia
A Netflix suspendeu seu serviço na Rússia, disse um porta-voz da empresa no domingo (6).
No início desta semana, a Netflix interrompeu temporariamente todos os futuros projetos e aquisições na Rússia ao avaliar o impacto da invasão da Ucrânia por Moscou.
A Netflix havia dito anteriormente que não tinha planos de adicionar canais estatais ao seu serviço russo, apesar de um regulamento que exigiria a distribuição de canais apoiados pelo Estado.
Também neste domingo, o TikTok – plataforma focada na publicação de vídeos curtos, especialmente humorísticos – anunciou a suspensão de transmissões ao vivo na Rússia, remetendo a decisão à nova lei de notícias falsas do país.
Postura da Otan sobre pedido de zona de exclusão aérea
Apesar dos pedidos do presidente Volodymyr Zelensky, a Otan disse que a aliança não considera a opção de criar uma zona de exclusão aérea na Ucrânia.
Mesmo com a situação no local, a Otan não está disposta a se envolver diretamente no conflito, além de apoiar a resistência da Ucrânia a uma invasão que está matando civis inocentes.
Entenda por que a Otan não impõe uma zona de exclusão aérea no país e quais seriam as consequências caso ela tomasse essa medida.
Qual é o tamanho dos exércitos da Rússia e Ucrânia?
A realidade é que há uma grande diferença entre o exército ucraniano e o exército russo. “Este não é o mesmo exército russo que estava em ruínas logo após a Guerra Fria“, diz o analista Jeffrey Edmonds, do Conselho de Segurança Nacional dos EUA.
“É um exército muito móvel, bastante moderno e bem treinado, com uma força aérea muito saudável, grandes forças terrestres, muito controle de artilharia, navios pequenos com muita capacidade para missões de ataque ao solo”. Veja comparação abaixo:
- ORÇAMENTO MILITAR DE 2021
Ucrânia: U$ 4,1 bilhões
Rússia: US$ 45,3 bilhões
- TROPAS ATIVAS
Ucrânia: 219 mil soldados
Rússia: 840 mil soldados
- AERONAVES DE COMBATE
Ucrânia: 170
Rússia: 1.212
- HELICÓPTEROS DE ATAQUE
Ucrânia: 170
Rússia: 997
- TANQUES DE GUERRA
Ucrânia: 1.302
Rússia: 3.601
- ARMAMENTO ANTIAÉREO
Ucrânia: 2.555
Rússia: 5.613
Resumo para entender o conflito
Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer da quinta-feira (24 de fevereiro), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país.
O presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).
O que se viu nos dias a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.
Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira. O Ocidente, no entanto, aplicou sanções financeiras pesadas aos russos.
Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.
A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.
Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não tiveram êxito.
A escalada no conflito de anos entre a Rússia e a Ucrânia desencadeou a maior crise de segurança no continente desde a Guerra Fria, levantando o espectro de um confronto perigoso entre as potências ocidentais e Moscou.
FONTE:CNN
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